RYLLER DECIDIU USAR A CABEÇA
Transmontanos queriam dar uma alegria aos seus adeptos mas foram travados por Tiago Sá
A determinação do Chaves em encerrar da melhor forma a fase de preparação para a temporada oficial fez-se sentir especialmente após o intervalo, mas Tiago Sá estava inspirado e travou a grande oportunidade de Bruno Gallo. Como costuma acontecer quando a competição é a doer, quem desaproveita as suas ocasiões arriscase a sofrer dissabores. Foi neste ce- nário que a qualidade arsenalista causou danos e desequilibrou em definitivo a balança. Fransérgio cruzou a partir da direita e Ryller, à entrada da pequena área, colocou a bola no ângulo superior direito da baliza de João Paulo. A ausência de conformismo dos minhotos em face da iminência do nulo acabou premiada, acabando por ser uma dura lição para os comandados de Daniel Ramos. O técnico que rendeu Luís Castro no emblema azul-grená viu as bancadas compostas por cerca de 1.500 adeptos e uma festa de apresentação onde tiveram lugar todos os jogadores seniores vinculados ao clube. Mesmo os que integram a equipa satélite mas que, tendo contrato profissional, podem a qualquer momento ser chamados a suprir necessidades do plantel principal. Após as festividades, quase se compreendeu que o jogo tivesse arrancado com uma toada morna.
Foi necessário esperar 25’ até Dyego Sousa colocar António Filipe à prova. William tentou responder, aproveitando um livre de Ghazaryan, mas pouco mais se viu. Enquanto Abel preferiu dar minutos a vários dos seus jogadores, Daniel Ramos mudou por completo o onze, ao intervalo, e a resposta melhorou. Só que quem sorriu, no final, foi o Sp. Braga. *