Record (Portugal)

RYLLER DECIDIU USAR A CABEÇA

- PAULO SILVA REIS

Transmonta­nos queriam dar uma alegria aos seus adeptos mas foram travados por Tiago Sá

A determinaç­ão do Chaves em encerrar da melhor forma a fase de preparação para a temporada oficial fez-se sentir especialme­nte após o intervalo, mas Tiago Sá estava inspirado e travou a grande oportunida­de de Bruno Gallo. Como costuma acontecer quando a competição é a doer, quem desaprovei­ta as suas ocasiões arriscase a sofrer dissabores. Foi neste ce- nário que a qualidade arsenalist­a causou danos e desequilib­rou em definitivo a balança. Fransérgio cruzou a partir da direita e Ryller, à entrada da pequena área, colocou a bola no ângulo superior direito da baliza de João Paulo. A ausência de conformism­o dos minhotos em face da iminência do nulo acabou premiada, acabando por ser uma dura lição para os comandados de Daniel Ramos. O técnico que rendeu Luís Castro no emblema azul-grená viu as bancadas compostas por cerca de 1.500 adeptos e uma festa de apresentaç­ão onde tiveram lugar todos os jogadores seniores vinculados ao clube. Mesmo os que integram a equipa satélite mas que, tendo contrato profission­al, podem a qualquer momento ser chamados a suprir necessidad­es do plantel principal. Após as festividad­es, quase se compreende­u que o jogo tivesse arrancado com uma toada morna.

Foi necessário esperar 25’ até Dyego Sousa colocar António Filipe à prova. William tentou responder, aproveitan­do um livre de Ghazaryan, mas pouco mais se viu. Enquanto Abel preferiu dar minutos a vários dos seus jogadores, Daniel Ramos mudou por completo o onze, ao intervalo, e a resposta melhorou. Só que quem sorriu, no final, foi o Sp. Braga. *

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CERTEIRO. Ryller agradeceu a assistênci­a a Fransérgio

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