LESLIE ESPALHOU O CAOS
Ventos fortes deixaram rasto de destruição em vários distritos. Coimbra foi o caso mais grave
Milhares de habitações sem eletricidade, pessoas desalojadas, infraestruturas destruídas, estradas cortadas, inundações, voos cancelados, danos na via pública, árvores caídas, 28 feridos ligeiros, mais de duas mil ocorrências... foi este o resultado da passagem do furacão ‘Leslie’ por Portugal, na noite deste sábado. Os ventos dominantes e a forte agitação marítima deixaram um imenso rasto de destruição em vários distritos de Portugal Continental, sobretudo na região centro do país. Em termos desportivos, diversas partidas de futebol tiveram de ser adiadas devido à falta de água e luz, e muitas infraestruturas foram completamente arrasadas pela tempestade. Na cidade de Coimbra - a mais afetada pela in- tempérie -, o ‘Leslie’ causou estragos na envolvência do Municipal de Coimbra, estádio que será o palco do Sertanense-Benfica [ver página 17], no Pavilhão e no centro de treino da Académica, estimando-se um prejuízo superior a um milhão de euros para os estudantes. No mesmo distrito, mais precisamente em Montemor-o-Ve- lho, o Centro de Alto Rendimento sofreu danos em estruturas e o acesso ao mesmo estará condicionado nos próximos dias. Já na freguesia de Soure, os estragos ‘infinitos’ levaram o presidente da Câmara a decretar estado de calamidade pública. Por sua vez, na Figueira da Foz registou-se a maior rajada de vento (176 km/h). *