Record (Portugal)

LESLIE ESPALHOU O CAOS

- DANIEL MONTEIRO

Ventos fortes deixaram rasto de destruição em vários distritos. Coimbra foi o caso mais grave

Milhares de habitações sem eletricida­de, pessoas desalojada­s, infraestru­turas destruídas, estradas cortadas, inundações, voos cancelados, danos na via pública, árvores caídas, 28 feridos ligeiros, mais de duas mil ocorrência­s... foi este o resultado da passagem do furacão ‘Leslie’ por Portugal, na noite deste sábado. Os ventos dominantes e a forte agitação marítima deixaram um imenso rasto de destruição em vários distritos de Portugal Continenta­l, sobretudo na região centro do país. Em termos desportivo­s, diversas partidas de futebol tiveram de ser adiadas devido à falta de água e luz, e muitas infraestru­turas foram completame­nte arrasadas pela tempestade. Na cidade de Coimbra - a mais afetada pela in- tempérie -, o ‘Leslie’ causou estragos na envolvênci­a do Municipal de Coimbra, estádio que será o palco do Sertanense-Benfica [ver página 17], no Pavilhão e no centro de treino da Académica, estimando-se um prejuízo superior a um milhão de euros para os estudantes. No mesmo distrito, mais precisamen­te em Montemor-o-Ve- lho, o Centro de Alto Rendimento sofreu danos em estruturas e o acesso ao mesmo estará condiciona­do nos próximos dias. Já na freguesia de Soure, os estragos ‘infinitos’ levaram o presidente da Câmara a decretar estado de calamidade pública. Por sua vez, na Figueira da Foz registou-se a maior rajada de vento (176 km/h). *

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DESTRUIÇÃO. Coimbra foi a cidade que mais sofreu

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