Traída pela emoção
Esta já é a quarta edição em que Marisa Liz, de 35 anos, assume o lugar de jurada do The Voice Portugal e veste a pele de mentora no programa de “caça-talento” da RTP1. Quatro anos depois, as emoções continuam a estar à flor da pele e a vocalista dos Amor Electro confessa que há eliminações que são uma verdadeira tortura – e esta edição não foge à regra, principalmente devido aos concorrentes que estão agora em jogo: “Este é o The Voice mais equilibrado que tivemos até hoje. Não estou a desvalorizar os anteriores, mas aqui há cantores especiais, com vozes muito particulares. É das edições mais fortes e onde há muita gente diferente e com personalidade”, explica, em exclusivo, à nossa revista. Apesar de, na maior parte das vezes, Marisa ter de pôr o coração de lado para tomar decisões, a cantora admite que ainda lhe é difícil dar um “não” aos seus meninos: “Não consigo ser fria quando estou em contacto com alguém que sente, aliás, com algum ser vivo. Nunca se sabe como é que as pessoas vão reagir a essa ‘rejeição’ e tento sempre explicar-lhes que isto é um programa de televisão. Há muito mais a fazer depois disto. Desistir não é, nunca será, uma opção.”
TUDO VEIO NAHORACERTA
A mentora continua sem vencer o The Voice Portugal. No entanto, garante que já levou deste concurso da RTP1 várias vitórias. “Eu e todos os portugueses que assistem e que têm a oportunidade de ouvir grandes vozes como as que se têm assistido neste palco. São grandes momentos musicais! Além de tudo, há ainda todo o relacionamento que existe entre concorrentes, mentores e a produção”, afirma, à nossa revista.
N es ta tem p ora d a , tod a vi a , h á u m a grande esperança da cantora em ficar em primeiro lugar, como desabafa à TV Guia. “Na minha vida, nunca conquistei nada à primeira. As coisas sempre demoraram o seu tempo e nunca fui impaciente. Veio tudo na hora certa. Se ainda não ganhei foi porque ainda não estava na minha altura.”
A jurada mais emocional do concurso da RTP1 confessa que não consegue ser fria com os concorrentes
e acredita que pode vencer, finalmente. “Na minha vida, nunca conquistei nada à primeira”