TV Guia

“Não ficam sentimento­s de derrota”

Ricardo de Sá e o fim do namoro com Marta Melro

-

Garante que 2017 foi dedicado, pura e simplesmen­te, ao trabalho, mas pelo caminho teve tempo para perder um amor... e ganhar outro.

Um ano atarefado para um artista que se diz “um homem sério”

Aos 28 anos , Ricardo de Sá diz que chegou finalmente à idade adulta. “Primeiro, por causa da idade; e depois porque a minha vida corre mesmo bem”, explica o actor e cantor. Actualment­e, divide-se entre a música, com o EP Manifesto, e duas peças de teatro, Bagunça no Meu Coração e A Bela e o Monstro. “Neste momento, estou mais focado no trabalho e tenho pouco tempo para estar até com os amigos e família. Está a ser um ano dedicado ao trabalho”, garante.

Talvez por isso mesmo a sua relação de mais de dois anos com Marta Melro tenha implodido. Ele é parco em palavras, mas assegura que entre os dois está, hoje, tudo resolvido. “Vou guardar para mim as razões da separação, não vou falar sobre isso, mas acho que aconteceu, como acontece tudo na vida. Tudo tem um fim... Não ficou mágoa e hoje ainda nos falamos. E cada um seguiu com a sua vida”, diz, confessand­o que pela “ex” tem “um enorme respeito”.

De facto, pouco tempo depois, Ricardo de Sá estava novamente a seguir com a sua vida... mas com outra Marta. Desde Setembro, o actor mantém um romance discreto com Marta Faial, romance do qual recusa abrir o jogo. “Não vou falar sobre isso”, assegura o jovem, que, apesar de tudo, as- segura ser um “homem sério” e que, quando entra para qualquer coisa “profission­al ou pessoal, entrego-me totalmente”. Talvez por isso assegure que, mesmo quando as relações falham, “não ficam sentimento­s de derrota”. “Estou sempre a aprender. Aceito os altos e baixos, porque, quando estou numa relação, é para estar e quero aprender.”

VIOLAÇÃO NO CINEMA

Certo é que, actualment­e, namore de forma séria ou não com Marta Faial, Ricardo não tem muito tempo para ela. Como ele nos contou, tem apenas “três folgas até ao fim do ano”. Sendo um viciado em trabalho, o actor atirou-se a quatro projectos seguidos: o EP Manifesto, as duas peças de teatro e o filme O Fim da Inocência. Logo, não tem saudades de fazer televisão. “Tenho tido trabalho noutras áreas, mas, atenção, espero voltar a fazer televisão. Só espero o projecto certo”, admite.

Só não sabe é se será com a TVI. “Não tenho contrato de exclusivid­ade com ninguém. Quero é trabalhar, ter boas personagen­s e bons projectos”, justifica o actor que, apesar de ter “uma boa relação com a TVI”, reconhece que “outros canais já me bateram à porta, mas acho que isso aconteceu porque as pessoas gostam de

mim. Não fecho portas a ninguém...” Talvez o projecto mais complicado de todos foi o filme O Fim da Inocência, com estreia prevista para 30 de Novembro. “Foi extremamen­te difícil, porque sou um antagonist­a, um sociopata que viola uma jovem”, revela, sem querer, no entanto, adiantar ainda muito da película: “Nunca tinha feito uma cena daquelas. Já fiz cenas de cama, mas nada assim. No filme foi mesmo difícil, porque era algo violento em todos os sentidos... física e psicologic­amente. Mas, no fim, fiquei muito satisfeito com o resultado.”

Outro desafio foi aprender a patinar para o musical infantil A Bela e o Monstro, que estreia sexta-feira, dia 17. “Foram muitas horas de treino. Não sabia patinar de todo, mas quando me convidaram, sabiam disso. Existiu toda uma preparação para eu agora poder fazer a peça. Confesso que tinha um bocadinho de medo, porque já tinha sido operado ao joelho, mas só caí até agora duas vezes, por isso...”

Mas com tanto trabalho, e a preparar-se para ir para a estrada (ver caixa), a vida pessoal foi sacrificad­a. “Porque me dedico muito. Sou primeiro a chegar e o último a sair e isso, claro está, acaba por prejudicar a vida social, os convívios. Mas não me arrependo. É verdade que não posso estar com os meus amigos de infância todas as semanas, mas tento sempre aparecer. Mantém-me preso à terra.” Eles e a mãe, naturalmen­te. “Ela está superconte­nte e orgulhosa de mim, especialme­nte porque assistiu de perto ao meu cresciment­o. Sacrifique­i muita coisa... e ela apoiou-me em todos os momentos.”

 ??  ??
 ??  ?? Aos 28 anos, Ricardode Sá garante que os amigos de infânciae a mãe lhe mantiveram os pés assentes na terra.
Aos 28 anos, Ricardode Sá garante que os amigos de infânciae a mãe lhe mantiveram os pés assentes na terra.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal