Cabo Verde
DE ÁGUEDA DE BURGO
Águeda
de Burgoé uma engenheira do ambiente portuguesa, que saiu de Portugal para encontrar melhores oportunidades de trabalho na terra que foi do seu pai, Cabo Verde. Ali, ainda tem família, o que ajudou na transição. Foi uma espécie de voltar a casa mais do que uma migração. «Portugal deixou de ser um país atrativo do ponto de vista profissional, o que me levou a procurar soluções viáveis. A proximidade com Cabo Verde acabou por ditar a escolha, sabendo que se não resultasse tentaria outras soluções», conta. Um dos fatores de atração foi o clima – «por gostar do ambiente de primavera-verão o ano inteiro». Cabo Verde tem «o estatuto de emergente, é um país de África com muita estabilidade política, bons recursos tecnológicos e onde há muito para fazer na minha área profissional (agora, a engenharia do ambiente e segurança e saúde do trabalho)». Outra das atrações de Cabo Verde é a quase ausência de stress, a noção de tempo parece divergir das grandes cidades, permitindo o usufruto da beleza natural das praias, degustar bons petiscos locais e «celebrar a vida ao som de uma tocatina, expressão usada por estas paragens para uma sessão de música ao vivo improvisada».