DENÚNCIAS
No dia 15 de Setembro, o repórter do F8 andou em vários candongueiros de Luanda, conversando com motoristas, cobradores e passageiros, que denunciaram actos de corrupção por parte de alguns dos “400 azulinhos” “sangue novo” da Unidade de Trânsito de Luanda, pois, como denunciou, um taxista, “sendo jovens recém-formados na Polícia, eu esperava que o mesmo me repreendesse ou me passasse uma multa, mas para meu espanto, ele disse não querer complicar a vida de ninguém e pediu-me mil Kwanzas”, denunciou, acrescentando, “estar, infelizmente, a corrupção no sangue dos angolanos. É uma doença!”. Maria Joaquina considera importante o acto de renovação, mas “não basta apenas a substituição de efectivos, tem de haver acções de monitoria, detenção e responsabilização dos infractores”. O cobrador Miguelito considera que “em menos de dois dias, já co- meçaram a nos pentear. Os jovens deviam fazer melhor mas pelos vistos a corrupção não tem idade”, disse, referindo-se aos indecorosos pedidos dos famosos ‘saldos’ ou ‘gasosas’. No mesmo táxi, um passageiro revelou que logo após os novos agentes de trânsito saíram às ruas no primeiro dia de trabalho, muitos automobilistas ligaram num programa de rádio, denunciando casos de corrupção. No entanto, os reguladores de trânsito, substituídos, poderão dar continuidade a carreira policial, recebendo formação noutras especialidades, como: Ordem Pública, Guarda Fronteira e Investigação Criminal. No acto de efectivação dos novos agentes de trânsito, a Unidade de Trânsito ganhou novas viaturas, que vão servir de suporte a actividade, principalmente, nos distritos urbanos da Ingombota, Maianga, Samba e no município sede, Luanda.