MUNDO CULTURAL
O professor de dança e bailarino Pitchú, que actualmente reside em Portugal, começou sua intervenção com um resumo sobre a evolução e repercussões que a dança kizomba tem tido na Europa. O especialista, que começou a dar aulas em escolas portuguesas, em 1998, recomendou a realização de festivais internacionais, conferências e debates sobre as danças nacionais. A realização de cursos, para o desenvolvimento das capacidades dos artistas, apostando na formação e superação técnica, deve ser, segundo o orador, uma das tarefas da futura associação. A ideia da criação da associação surgiu durante um encontro convocado no ano passado pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, com artistas e agentes culturais, a fim de conhecer os problemas que enfrentam a classe artística e ouvir propostas de solução. A reunião preparatória da futura Associação de Dança de Angola realizada na passada quarta-feira, no Palácio Ferro, integrou o programa de actividades culturais da III Trienal de Luanda. O Movimento de Revita- lização da Dança em Angola realizou nos dias 21 e 22 deste mês, no Palácio de Ferro, em Luanda, várias actividades ligadas à dança visando a criação de mais estímulos para os intervenientes no sector da dança no país. O certame, inserido no projecto “Corrente dançante”, aconteceu na III Trienal de Luanda, da Fundação Sindika Dokolo, e reservou espectáculos de dança e uma mesa-redonda, na qual foram abordadas questões ligadas à arte no país. Os espectáculos foram realizados sob o lema “Ninguém pára o Vento” e foi uma demonstração da diversidade de estilos em Angola representada por mais de 20 grupos de Luanda. Com Jornal de Angola.