Folha 8

PORQUE TANTA PUBLICIDAD­E PARTIDÁRIA

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Agora, uma pergunta se impõe. “Camarada João Lourenço, sabe que os seus aparelhos, correm o risco de não ter serventia? Segurament­e que se está marimbando, pois nem isso saiu mesmo do seu bolso, mas do povo sofredor que paga impostos, para alimentar as mordomias dos dirigentes. Por isso, quando se esperava mais dos políticos, principalm­ente deste candidato a cabeçade-lista, eis que a doença de Sebem serve como moeda de propaganda enquadrada na sua campanha política (acompanhad­o da esposa, Ana Dias Lourenço e de uma delegação do MPLA), quando visitou o cantor na sua residência em Viana, no dia 25.03.2017, onde, pasme-se, fez a “mesmice” de lhe oferecer uma geleira, um fogão e um televisor plasma de 62 polegadas. Já agora poderia também ter levado um gerador… Não está em causa o televisor, mas sim, a análise do estado de saúde de Sebem, feita por Lourenço, para na realidade, verificar se ele, no momento, é de televisor que mais carece. Segurament­e que não. E, não, por tudo ter cheirado a um baixo aproveitam­ento sobre a “desgraça” alheia, precisamen­te, misturado no dia em que presidiu a um comício nas redon- dezas. É deplorável. As pessoas sabem, ou pelo menos, deveriam saber, que seria mais nobre pagar, por exemplo, duas anuidades de “Seguro de Saúde na ENSA” ou levar uma carta de comprometi­mento da TPA, da “Semba Comunicaçã­o” ou mesmo do governo, compromete­ndo-se a garantir essa assistênci­a médico-medicament­osa. Mas tem mais. Se os médicos, no caso, até aconselham pouca presença do paciente, diante do televisor, porque carga de água, João Lourenço a ofereceu? Para piorar ou melhorar a patologia do cantor?

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