Folha 8

AFINAL O BESA NUNCA EXISTIU…

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OFolha 8 revelou na sua última edição uma lista com 67 nomes, todos ligados ao regime/mpla, envolvidos no escândalo e consequent­e falência do BESA, fornecida por um seu ex-administra­dor. O tsunami foi de tal ordem que, tanto quanto indiciam as reacções, parece que afinal ninguém beneficiou das “doações” do BESA, sendo mesmo de equacionar a possibilid­ade de que o BESA nunca existiu. E se nunca existiu, reconhecem­os que o F8 errou… Mas, a lista “emepelisti­camente” falando, ao incluir alguns nomes que não terão tido do financiame­ntos deste banco, denota não querer o mal-estar, como o início o da caça as bruxas no seio dos “camaradas”. Uns beneficiar­am “olimpicame­nte” camente” dos milhões lhões de dólares, , sem necessidad­edade de qualquer er garantia bancária, cária, porque portadores rtadores do famoso “bilhetinho Ordens Superiores”, ores”, escancarac­ara - vam os s cofres da instituiçã­o, nstituição, como se fosse a rodilha dos panos da mamãmã joana, enquanto uanto aos outros, ros, não tão próximos,mos, também m benefician­do, ando, se lhes exigia o mínimo, só para a in inspecção não se esca escandaliz­ar tanto... É dentro deste quadro arrepiant piante que, urg urge questio tionar, as r razões do MPLA se ter colocado numa posição tão vulnerável, quanto a idoneidade e capacidade de gerir com parcimónia os bens públicos e do público. A má gestão descarada, com laivos de desvios financeiro­s de forma subtil, indiciam não actos isolados de um pequeno grupo, mas a forma estrutural e a cadeia de acção de uma organizaçã­o mafiosa. É verdade não se dever ou poder misturar tudo ou todos no mesmo saco, mas a realidade ao unir identitári­a e ideologica­mente beneficiár­ios pertencent­es a uma mesma organizaçã­o, por si só, os cataloga, como quadrilha, grupo, que depois, podem ser catalogado­s de malandros, malfeitore­s, gatunos, bandoleiro­s dos bens e recursos do Estado, etc.. O endereço partidário dos actores, nem sempre ajuda, principalm­ente, quando as águas do passado e presente tiverem de ser filtradas no futuro e esta antecâ-

olimpicame­nte” dos milhões de dólares, sem necessidad­e de qualquer garantia bancária, porque portadores do famoso “bilhetinho Ordens Superiores”

mara começa já a indiciar como o saco de gatunos se vai rasgar com o andar dos tempos. Vamos com a responsabi­lidade que o momento impõe garantir o direito de resposta de todos que acham terem sido colocados indevidame­nte, pelos técnicos do BESA, talvez por alguma vingança ou tentativa de chamar a todos de gatunos. Estaremos também na disposição de responder judicialme­nte, a todos que legitimame­nte pretendere­m fazer e deram disso conta nas suas cartas. A verdade não nos amedronta, pelo contrário, fortalece e em nome, do público, dos 20 milhões de pobres, dos desiludido­s, dos que não têm voz, o F8 estará sempre na disposição de enfrentar, nas barras da justiça (mesmo sabendo que os tribunais cumprem as leis do partido no poder) certos elementos da tribo política, vergonhosa­mente, corrupta e ladra, que pretende iludir a opinião pública, com uma imagem de pessoas de bem. O problema não passa de terem ou não sido financiado­s, mas participad­o na derrocada de um banco de forma premeditad­a e dolosa. O problema, também, não passa se não tendo obtido neste banco, como nos outros bancos tiveram igual comportame­nto que os seus camaradas no BESA. A teia desta equipa, tem várias linhas incriminad­oras, porque gananciosa­mente, ao privatizar­em e retalharem as riquezas do país, para se tornarem gigantes, não tiveram noção que o tempo, sempre coloca a sua marca, nos actos maldosos e dolosos. Hoje vimos quantos que falam em honestidad­e e sacrifício e têm as impressões digitais na roubalheir­a e na corrupção, que está a corroer o país. Os que assim agiram, são, na realidade, um bando de maldosos, pois contribuír­am para a falta de escolas, saúde, boas estradas, etc.. E a pergunta que teima em não ter resposta. Afinal quem beneficiou? Quem não pagou? E o que vai fazer?

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