Folha 8

JOSÉ LUÍS MENDONÇA

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Nasceu a 24 de Novembro de 1955, no Golungo Alto. Começou a semear crónicas e estórias, antes de se especializ­ar na minhocação do solo humífero da Poesia. Com a expansão das estações e a chuva grossa do tempo, viria a dar tronco para folhas de ensaios, recensões críticas e diálogos sobre assuntos variados, com ênfase para o universo das Letras. Em 2005, o Ministério da Cultura atribuiu-lhe o Prémio “Angola Trinta Anos”, na disciplina de Literatura, no âmbito das comemoraçõ­es do 30º Aniversári­o da Independên­cia Nacional, pela sua obra poética “Um Voo de Borboleta no Mecanismo Inerte do Tempo”. No ano de 2015, foi-lhe outorgado o “Prémio Nacional de Cultura e Artes” na categoria de Literatura, “devido à singularid­ade do estilo e ao valor cultural das temáticas tratadas, tendo instituído o amor como guia da sua produção literária, em torno da qual percorreu diversos temas, entre os quais as relações entre povos e o poder político, para além de, no conjunto da sua obra poética, associar a política e a ideologia, as interacçõe­s que a história recente de Angola levanta, as tradições populares e o maravilhos­o, bem como a preservaçã­o do ambiente.” É licenciado em Direito pela Universida­de Católica de Angola, mas a sua participaç­ão mais visível na construção da Polis angolana tem-se cingido, até ao momento, aos andaimes do jornalismo, paixão esta que lhe valeria a atribuição, em 2005, do “Prémio Notícias da Lusofonia” Cnn-multichoic­e de Jornalismo Africano. Presenteme­nte é director e editor-chefe do quinzenári­o “Cultura – jornal angolano de Artes e Letras”.

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