GEOMETRIA VARIÁVEL DAS ANÁLISES DE JPG I
Um dos pronunciamentos, segundo o qual o analista e sociólogo Dr, João-paulo Ganga (JPG) teria deixado muito a desejar, diz o seguinte: «(…) Isabel dos Santos «deve ser constituída arguida num caso que tem a ver com as suas empresas, e não com a Sonangol, portanto, essas acusações de desvio de 38 milhões são uma forma de atingir o ex-presidente José Eduardo dos Santos», ter-se-ia assim expressado João Paulo Ganga, segundo notícias divulgadas a granel na imprensa privada e, portanto, pelo que sabemos, carentes de autenticação, mas divulgadas como sendo verdade, isto sem prejuízo do contraditório e da falta de argumentos palpáveis que possam levar a essa conclusão. Seja como for, pensamos que já é hora de parar de fazer atenção a tudo quanto é investigação, como forma de atingir JES. Vimos o caso do Zenu e o seu testa de ferro suíço, Jean Claude Bastos, acusados de desviarem 500 milhões de USD, que depois passou a ser 1 bilião e 500 mil, numa tentativa (talvez duas) de enganar o governo ou sob o conhecimento do governo, transferência essa que teria sido autorizada por JES quando ainda era presidente. Por enquanto, o caso está praticamente arquivado e o testa-deferro, Bastos, que esteve detido, agora já se encontra em liberdade. Na visão de JPG, dizem as más línguas, se estas investigações seguissem os seus trâmites normais, seria mais um ataque a JES. Portanto, como se ignorássemos que JES já era, JPG dá ares de transmitir a mensagem de que os filhos do ex-presidente podem continuar a roubar e não podem ser investigados, porque senão, automaticamente, tudo isso será mais um ataque a José Eduardo dos Santos. Como se ele ainda fosse o que era! A esse respeito, Jose Da Costa, num dos seus comentários plasmados no Facebook, afirma, «Se é verdade que o sr. João Paulo Ganga é livre de defender o que quer, também é verdade que qualquer sociedade espera da massa encefálica dos seus concidadãos, ideias e teses que concorram para a consolidação da paz social, da coesão nacional, da cultura de responsabilização política, civil e criminal dos agentes públicos, enquanto gestores do bem comum quando estes claudicam ou praticam actos contrários aos valores acima referenciados».