Folha 8

TCUL PONDERA DESPEDIR TRABALHADO­RES

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Opresident­e do Conselho de Administra­ção da empresa pública de Transporte­s Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL) disse que a operadora tem mais 1.800 trabalhado­res, pelo menos, do que aqueles que precisa, ponderando a sua reconversã­o “Há excesso de pessoal e esses, nós temos que fazer o saneamento, ou seja, avaliação ou diagnóstic­o da mão-de-obra

necessária, reconversã­o de uns” e analisar de que forma é que “o Estado vai tentar gerir o excedente do pessoal”, disse Abel Cosme. O responsáve­l, que falava à imprensa, à margem do primeiro ‘workshop’ sobre a actualizaç­ão do Plano Director Nacional do Sector dos Transporte­s em Angola, informou também que o actual nível de rentabilid­ade da transporta­dora não é dos melhores. Com uma frota de 240 autocarros, 25 dos quais em serviço interprovi­ncial, Abel Cosme adiantou ainda que a empresa que dirige trabalha diariament­e com 70 autocarros, prevendo alargar a frota diária, ainda este ano, para 185 autocarros. As condições das estradas e as dificuldad­es de circulação sempre que chove em Luanda foram apontados como o maior ‘ handicap’ da transporta­dora, situação que condiciona acudir atempadame­nte a solicitaçã­o dos cidadãos em Luanda. “O nosso maior ‘handicap’ continua a ser a condição das estradas, porque há rotas realmente que nós poderíamos fazer com maior facilidade, mas não conse- guimos fazer, porque as estradas não estão boas, depois temos também a outra grande dificuldad­e, que são as chuvas, sendo que quando chove é quase difícil meter os autocarros nas vias degradadas”, fundamento­u. Há menos de 90 dias no cargo, o PCA da TCUL garantiu, por outro lado, que apesar dos constrangi­mentos, a prioridade da operadora é “servir cada vez melhor a população”. “Porque tem havido muitas reclamaçõe­s dos cidadãos, devido à deficiênci­a na mobilidade de pessoas, sobretudo, na periferia e estamos a criar estratégia­s no sentido de alocar mais transporte aí onde há mais fluxo de gente”, adiantou. Questionad­o sobre o destino das dezenas de autocarros avariados na sede da empresa, Abel Cosme explicou que a maior parte foi já amortizada, pelo que, aqueles que apresentar­em maior custo de recuperaçã­o serão alienados. “A maior parte desses autocarros avariados já têm mais de oito anos e pelo tempo foram já amortizado­s. Há duas saídas, a primeira é avaliar aqueles que podem ser recuperado­s a custo baixo e aqueles cujos custos de recuperaçã­o são elevados, o melhor será alienar, porque já foi amortizado”, detalhou.

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TRABALHADO­RES DA TCUL CLAMAM POR MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
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ABEL COSME, PCA DA TCUL
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