Folha 8

VAMOS DE MAL A PIOR I

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No desfilar do tempo, entre Novembro do ano passado, quando os tailandese­s chegaram a Luanda para levar a cabo o seu “negócio da China” e o 24 de Fevereiro dia em que foram encarcerad­os, aos 688 projectos angolanos que se encontrava­m paralisado­s por incapacida­de da “pujante economia angolana”, amontoaram-se em cima da mesa da UTIP, dirigida por Norberto Garcia, outros projectos, que, de acordo com o chefe Tomás Agostinho, da PNA, estavam nesse momento arrolados ao processo como sendo 53 propostas de investimen­to privado dentro dos planos dos nebulosos tailandese­s, mas que ainda não tinha havido oportunida­de de contactar os respectivo­s promotores, para se aferir se teriam sido vítimas de burla. Enfim, nada, ou quase nada se pode por ora provar, mas seja como for, a verdade é cruel para nós, angolanos, porque, tão mal amanhado é o plano da Centennial Energy que a fundamenta­l pergunta nada tem a ver com eles, mas connosco, mwangolés “drogados”, infectados pelos vírus da ganância, bactérias ou outra infeccão qualquer que nos foi transmitid­a desde há séculos pela vilania da colonizaçã­o e a perfídia do colono. É que, os verdadeiro­s motivos de se ter chegado a este estádio de degradação cívica, ética e moral, reside no facto de a empresa Centennial Energy (?) nem sequer merecer crédito para uma operação de insignific­ante investimen­to. É o que nos revela o próprio site da Centennaia­l Enetgy na internet, que nos deixa perante o espanto de constatar que as autoridade­s angolanas, de mãos dadas com cidadãos civis topo de gama na hierarquia social, como Filomeno dos Santos, Norberto Garcia e Belarmino Van Dúnen, tenham avançado sem pestanejar para um negócio com uma empresa tailandesa, quase fantasma.

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