JAKA JAMBA NÃO ERA SAVIMBISTA NEM ANGOLANO A 100%
Opolitico e deputado à Assembleia Nacional pela bancada parlamentar da CASA-CE, Makuta Nkondo, lamentou a morte de uns dos políticos mais carismático de Angola, Dr. Almerindo Jaka Jamba ocorrido no dia 01 de Abril deste ano, porque o considerava, um amigo, colega, irmão com quem ainda dialogou antes do fatídico acontecimento. “Senti muito a morte de Jaka Jamba, não só pela coerência,mas pelo carinho que tínhamos um pelo outro, pois enquanto pessoa de cultura, respeitava a minha posição tradicional, tendo mesmo exaltado de forma sublime, a minha última intervenção sobre o OGE. Surpreendeu-me, quando, no final, disse ter faltado no meu discurso, provérbios kicongo, que são a minha identidade”. Noutra oportunidade e de forma eloquente, o princípe bakongo considerou que Jaka Jamba não era savimbista, nem 100% an- golano, por me ter dito: “ó mano Makuta, você gosta sempre de saber as origens dos que dirigem o país. Eu sou katanguês de origem pois o meu pai veio do Katanga (sua origem) e era trabalhador do Caminho de Ferro de Benguela”, mas não me falou sobre a origem da mãe, pese ele ter nascido e ser angolano de gema”, confessou. Mais adiante, Makuta Kondo desvenda outro segredo: “antes dele morrer, escrevi um artigo a dizer que “arrependo-me de ter estado ao lado da UNITA, sido apologista de Savimbi que era assassino igual a Paul Pot, Staline, Hitler e ao líder do Estado Islâmico”, esclarece, adiantando que “uma das maiores mágoas que vai morrer comigo é de ter enaltecido Savimbi. Então, o meu amigo leu o artigo e falamos de muitas outras coisas relacionadas com o partido”. Outra afirmação do príncipe/ deputado bakongo é a de afirmar ter, na sua opi- nião, “Jaka Jamba morrido amargurado pelos assassinatos de Tito Chingunji, Dr Vakulukuta, Wilson dos Santos, vários generais, como o comandante Sangumba, Chindondo, entre outros. Daí eu pensar não ser o fundador da UNITA, um herói , mas sim um assassino e, acredito, só não saiu (Jaka Jamba) do partido (UNITA) através da trajectória política que construiu por mérito próprio”. E, ao finalizar, o deputado pela CASA - CE enalteceu as sublimes qualidades de quem considerou, em vida, seu amigo político: “É por isso que ao longo da sua vida política partidária, nunca pensou concorrer à liderança da UNITA. Ele não precisava, pois pensava única e simplesmente no bem de Angola e dos angolanos, na promoção de oportunidades e na revolução do país. A simplicidade política e académica fez dele o homem mais carismático do seu partido e do país”.