GABINETES DE CRISE E DE (RE)EDUCAÇÃO PATRIÓTICA
Osecretário de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, aconselha as instituições públicas e privadas a criarem gabinete de comunicação de crise para dar resposta a acontecimentos súbitos, imprevisíveis e negativos que as possam atingir. Se calhar criar também gabinetes de “educação patriótica” não seria má ideia… Celso Malavoloneke falava no fórum sobre “Harmonização da Comunicação Institucional e do Marketing no Sector dos Transportes”, referindo que as instituições ou empresas devem estar preparadas para comunicar atempadamente sobre eventuais situações que belisquem sua imagem, sob pena de perder credibilidade e dar azo a especulações e falsas informações. Socorrendo-se de factos ocorridos no sector dos transportes, como o recente apagão no “Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro”, Celso Malavoloneke explicou que tal situação é de crise e exige das empresas melhor preparação para lidar com tais eventos e evitar fugir da comunicação social. Para prevenir esse tipo de situações, segundo o secretário de Estado da Comunicação Social, as empresas devem criar um plano de comunica- ção de crise e capacitar os técnicos deste gabinete. Os gabinetes de comunicação de crise, no entender de Celso Malavoloneke, que falava sobre o tema “comunicação de crise”, devem integrar no mínimo três pessoas, nomeadamente o principal responsável da instituição, o gestor do gabinete jurídico e o de comunicação e imagem. Durante uma crise, na óptica deste responsável, deve-se pôr em acção o comité de gestão de crise, seguir à risca o plano de comunicação de crise, com serenidade, rigor, disciplina e flexibilidade. Entre as várias ferramentas de comunicação que devem ser utilizadas para comunicar em situações de crise, apontou a figura de um porta-voz (especialista), comunicado de imprensa, conferência de imprensa e encontros específicos com jornalistas para dar informações.