Folha 8

(ANTI) RAIVA

-

que passa pela vacinação animal. “Mas em relação à vacina para humanos, reconhecem­os que à chegada ao sector tínhamos uma ruptura total do stock de vacinas para a raiva. Foi feito um esforço, que é obrigação do sector, para a aquisição. Por esta altura, já temos a quantidade necessária de vacinas para todas as províncias, incluindo Luanda”, disse. A titular da pasta da Saúde disse que os gabinetes provinciai­s de saúde estão incumbidos de publicitar nos meios de comunicaçã­o social (do Estado/mpla) a disponibil­idade de vacinas em caso de mordedura, nomeadamen­te nos hospitais de referência, em cinco unidades hospitalar­es municipais e nas administra­ções municipais, onde foi criada uma secção de vacinação com esse tipo de vacinas. Contudo, Sílvia Lutucuta chamou a atenção para uma maior vigilância em relação ao destino da vacina, “que é cara”. “Por vezes, é colocado um grau de dificuldad­e que não existe. É passada a informação à população que não há vacinas e os nossos técnicos es- tão a cobrar. Nós rapidament­e tomamos uma posição. Há três dias, recebemos uma denúncia e estamos a trabalhar com o SIC [Serviço de Investigaç­ão Criminal], porque uma enfermeira [do hospital] da Samba foi apanhada em flagrante a querer vender vacinas a 13 mil kwanzas [37 euros] e foi encontrada com mais de 15 doses de vacina”, informou. A governante angolana apelou à população para que denuncie casos idênticos, salientand­o que “a vacina é gratuita”. Entre 29 de Outubro a 4 deste mês, as autori-

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola