Folha 8

KWANZA CAI, FOME AUMENTA

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Amoeda angolana, o kwanza, em 2018 depreciou-se 47,734 por cento face à congénere europeia e 46,504 por cento frente à norte-americana, apesar de se manter estável há cerca de dois meses, segundo os dados apresentad­os pelo Banco Nacional de Angola (BNA). No último dia do ano, o euro estava cotado a 354,828 kwanzas (a 1 de Janeiro de 2018 transaccio­nava-se a 185,4 kwanzas/ euro), o que correspond­e a uma depreciaçã­o de mais de 47 por cento, tendo atingido mínimos históricos há cerca de mês em meio (355,057 kwanzas/ euro). Em relação ao dólar, a moeda angolana manteve- -se estável, transaccio­nando-se a 310,158 kwanzas/ dólar. A 1 de Janeiro de 2018, quando se situava nos 165,92 kwanzas/dólar, a moeda angolana depreciou-se 46,504 por cento. No mercado paralelo, a moeda europeia, depois de um pico em que atingiu há um mês valores superiores a 470 kwanzas/euro, tem-se mantido estável desde então entre os 440 e 460 kwanzas, com a norte- -americana a situar-se entre os 390 e 410 kwanzas. Acabadas as sessões de venda trissemana­is de divisas em leilão aos bancos comerciais, iniciadas a 9 de Janeiro do ano passado, o BNA está desde 1 de Novembro a proceder a operações diárias, tendo indicado que, em Dezembro, pretendia colocar no mercado primário 1.200 milhões de dólares (1.054 milhões de euros). No entanto, em Dezembro, o BNA colocou 1.450 milhões de dólares (1.260 milhões de euros), repartidos por 550 milhões na primeira semana, 575 milhões na segunda, 250 milhões na terceira e 125 milhões na quarta. Vejamos a opinião de Paulo Daniel Q. Sapateiro sobre esta questão da desvaloriz­ação da nossa moeda.

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