O
livro de 192 páginas contém nove capítulos e foi prefaciado em 2014 pelo professor emérito Jan Vansina que a propósito dedilhou “este texto tem uma importância particular para o Dossier de Mbânza Kôngo junto da UNES- CO. Contudo, abre um debate de reapreciação metodológica das fontes outrora utilizadas (.....) as pistas que propõe para discussão e as análises que faz entusiasmam uma nova revisão da História da África com estudos comparativos e a partir dos novos resultados,” lê- se no prefacio. Segundo a nota de imprensa da editora, a obra está dividida em três partes, a primeira compreende o primeiro e o segundo capítulo. O primeiro capítulo resume uma densa pesquisa ( 1129 páginas) que o autor publicou em três volumes entre 2010 e 2012. O segundo capítulo faz leitura de Mbânza Kôn- go enquanto espaço da União. A segunda parte ( Política) compreende quatro capítulos ( III, IV, V e VI), demonstrando que o Reino do Kôngo tinha uma organização política, administrativa e o autor apresenta as evidências de uma possível democracia antes da chegada dos europeus. A última parte de três capítulos mostra uma organização económica, um sistema cambial e um corpo de fiscais que funcionava bem. O autor ilustra as razões estruturais para sustentar a sua tese segundo a qual a hierofania inferior foi percebida pelos Kôngo para funcionalidade deste sistema organizacional.