E
m outras palavras, o Gabinete de Cultura, Turismo, Juventude e Desportos pela sua imobilidade crónica precisa, urgentemente, de uma reanimação para que possa ser mais actuante na massificação das culturas. Entendo que pelo facto do Cunene, geograficamente, encontrar-se distante das demais províncias, excepto da Huíla, não a diminuí e nem deve servir de bóia de salvação para nada ser feito. Muito menos servir-se do discurso crise para manutenção da falta de visão e de estratégia. Pelo contrário, o referido gabinete deve e tem a obrigação institucional, sobretudo governamental, de dinamizar, de incentivar, de valorizar as culturas e as manifestações culturais proporcionadas pelos diferentes sectores sociais na província.infelizmente, é um gabinete sem Cultura, sem Turismo, sem Juventude e sem Desportos pela sua inoperância na vida cultural da província. Daí ser no- tório a letargia em tirar proveito ao máximo das ricas e diversas valências existentes na província. Assiste-se a obesidade no cumprimento das suas tarefas, enquanto instituição mediadora e de apoio aos intervenientes directos nas divulgações e realizações de diferentes actividades culturais. Graça alguns movimentos que com esforço próprio têm mantido a chama da cultura meia acesa no Cunene. Nota-se que, o referido gabinete, desconhece e em grande medi- da, ou mesmo na sua totalidade, a sua real função de servidor-dinamizador. Um dado adquirido, por exemplo, é que o Turismo como um meio de manifestação cultural e de rentabilidade quase que não existe no Cunene. Se abordagem for estendida à cultura como meio de entretimento e de lazer, a tragédia é maior por sua actuação ser de tamanha precariedade. Sinceramente, é antipatriótico quando se tem um gabinete que vive do mérito do suor alheio. Em sentido de retórica, não de apedrejamento, qual é o estado dos desportos no Cunene? Quais são os meios e mecanismos por parte do Gabinete para que a juventude se expresse nos diálogos culturais? O referido Gabinete tem feito o quê para a dinamização cultural no cômputo geral? Sem a pretensão de um discurso inclinado, entendo que se impera a necessidade de se ter um Gabinete de facto e não de fato.