Folha 8

FLEC/FAC DE SEIS SOLDADOS DAS FAA

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Omovimento independen­tista de Cabinda indicou no 09.01.19 ter entrado no dia 08, em confrontos com as tropas angolanas no enclave, que causaram a morte a 12 pessoas, quatro delas civis, junto à aldeia e Tchiminzi, na região de Massabi. No “comunicado de guerra”, assinado por Che Libika Nkulu, o Estado-maior General da Frente de Libertação do Estado de Cabinda/forças Armadas de Cabinda (FLEC/FLAC) indica que uma patrulha da ala militar do movimento independen­tista foi “alvo de uma emboscada das forças ocupantes” angolanas. “A FLEC/FAC lamenta a morte de dois militares das FAC durante a acção, lamentando igualmente a morte de quatro civis no decorrer do confronto. Da parte das forças atacantes, seis soldados angolanos perderam a vida”, lê-se no documento. A FLEC, através do seu “braço armado”, as FAC, luta pela independên­cia do território alegando que o enclave era um protectora­do português, tal como ficou estabeleci­do no Tra- tado de Simulambuc­o, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano. Criada em 1963, a organizaçã­o independen­tista dividiu-se e multiplico­u-se em diferentes facções, efémeras, com a FLEC/FAC a manter-se como o único movimento que alega manter uma “resistênci­a armada” contra a administra­ção de Luanda. Emmanuel Nzita é o actual presidente da FLEC/FAC e sucedeu a Nzita Tiago, líder histórico do movimento independen­tista Cabinda, que morreu a 3 de Junho de 2016, aos 88 anos.

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MILITARES DA FLEC/FLAC

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