O REGIME DE JOÃO LOURENÇO REJEITOU!
Ela seria de muita serventia, para a higiene do executivo, mas indo em caminho contrário, demonstram haver rabos-de-palha. O velho adágio popular diz; “quem não deve não teme”, ao que parece muitos do regime temem, por dever milhões ao Estado. E nessa engenharia delapidadora, os gaviões sempre encontram terreno fértil para o poiso, contornando as dívidas à banca comercial, com a teoria da compensação, através de títulos das Finanças, visando diminuir os créditos malparados, muitos derivados da “febre imobiliária”, com a construção de elefantes brancos, prédios, agora inacabados na cidade. A dívida entre 2014 e 2016, destes senhores, predadores do dinheiro público, estava estimada em 400.155.000 mil milhões de kwanzas, tendo sido regularizada, 18% das superiores a 500 milhões de kwanzas e 67%, as inferiores a 500 milhões. Os atrasados superiores a mil milhões ( bilião) de kwanzas, correspondente a cerca de 1.900 reclamações de prestadores de serviços ( maioria governantes do aparelho central, provincial e dirigentes do partido no poder), resultaram, num acordo “secreto”, em 2017, para viabilização de um montante ( verdadeiro ou falso) de dívida avaliada em mais de 92 mil milhões de kwanzas, direccionada apenas para 137 alegados prestadores de serviço. Neste momento, com tantos desvarios, a dívida pública ascende a 91% e tende a crescer, em espiral, muito pela implantação de projectos, incapazes de pagarem, eles mesmos, o financiamento por não gerarem receitas. Se nada for feito, com pragmatismo, realismo e contribuição dos poucos empresários com provas dadas, goste- se ou não deles, a dívida pública só tenderá a crescer, crescer, até à derrocada final. Não são concebidos os seguintes investimentos que não garantem retorno: a) 40 milhões de euros, na reforma de uma sala de reuniões do Conselho de Ministros; b) 25 milhões, num Posto Médico para a Presidência da República, quando existe a Clínica Multiperfil, que atende os quadros do gabinete presidencial e afins (UGP e USP); c) 550 milhões em barcos- patrulha; d) 1.2 mil milhões, numa Academia Militar, quando as existentes, são suficientes para a demanda e, mais recentemente a, considerada, por muitos, “loucura da meia noite” investimento de 600 milhões de dólares, num porto comercial, sem demanda. Todo este astronómico montante deriva de financiamento externo e, pelo andar da carruagem, não havendo uma correcção do rumo, pelo maquinista, tudo aponta para um aparatoso descarrilamento, na segunda curva.