UM TRISTE E DRAMÁTICO EXEMPLO
Recordemos que as autoridades da província do Huambo encerraram coercivamente (sem ser preciso nenhuma “Operação Resgate”), em Abril de 2015, oito seitas religiosas ilegais entre 17 identificadas, processo que surgiu depois de confrontos entre a polícia e os seguidores de Kalupeteka. “Vários mortos”, escreveu na altura a Lusa o que – no contexto da comunicação social portuguesa – significa todos os restantes órgãos que se limitam a reproduzir “ipsis verbis” o que a agência escreve. Em causa estavam e estão igrejas que funcionavam naquela província de forma ilegal, sem autorização ou reconhecimento do Estado, mas praticando o culto, cujos espaços de concentração foram selados pelas autoridades. A responsável para os Assuntos Religiosos da Direcção Regional de Cultura do Huambo, Elisa Ginga, divulgou na altura que 58 igrejas estão reconhecidas na província, havendo re- gisto de 41 não reconhecidas, 17 das quais sem qualquer tipo de documentação e foram encerradas. “O processo vai continuar, muitas faltam ainda por encerrar”, disse a responsável, em declarações emitidas pela rádio pública angolana. Segundo dados do INAR, que variam consoante as “ordens superiores”, cerca de 1.200 seitas funcionavam de forma ilegal em Angola, tema que tem sido intensamente discutido devido ao desfecho do caso com a seita de Kalupeteka.
Autoridades da província do Huambo encerraram coercivamente (sem ser preciso nenhuma “Operação Resgate”), em Abril de 2015, oito seitas religiosas ilegais entre 17 identificadas, processo que surgiu depois de confrontos entre a polícia e os seguidores de Kalupeteka