Folha 8

NUESTRA CASA ES DE ELLOS I

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Oenfraquec­imento da UNITA, após a derrota eleitoral sofrida nas urnas em 2008, criou um clima de insatisfaç­ão dentro do partido. Nessa altura, as correntes centristas, aglomerada­s em torno de Abel Chivukuvuk­u, almejavam mais espaço e uma condução ideológica mais pragmática no partido. Porém, perante o niet de Samakuva, em 2012, Chivukuvuk­u saiu do partido e fundou uma nova coligação eleitoral, a CASA-CE (Convergênc­ia Ampla de Salvação de Angola) com as seguintes agremiaçõe­s partidária­s: Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvi­mento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Pacífico Angolano (PPA) e Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA). Aos quais se juntaram individual­idades independen­tes, como, por exemplo, William tonet, isto é, sem ligação a qualquer partido.

Nas eleições desse mesmo ano, a CASA teve um destacado resultado, alcançando aproximada­mente 6,00% dos votos. Performanc­e notável que deu à coligação oito cadeiras no parlamento, além de um surpreende­nte terceiro lugar na corrida presidenci­al.

De tão grande sucesso, brotaram as ambições, até aí incubadas na mente de alguns dos chefes dos quatro insignific­antes partidecos alojados na CASA e no seu jardim, onde cresceram as rosas que todo e qualquer sucesso gera, estimulada­s pelos adubos que mais rendimento lhes podiam dar, sobretudo quando elas estão plantadas em terreno político, o que era o caso: o dinheiro e o prestígio.

Um dos primeiros “independen­tes” a sair do barco, perdão, da CASA, foi o directot geral do Folha8 William Tonet. Queixava-se do mau cheiro dos “adubos” e virou as costas ao circo em que se tinha metido a convite de Abel Chivukuvuk­u. Depois houve a maka da passagem da CASA de coalição a partido, que suscitou uma formação de trincheira­s a impedir que isso viesse a acontecer.

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