Folha 8

NUESTRA CASA ES DE ELLOS II

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Em Maio de 2013, a Coalição realizou seu primeiro congresso, onde, esperava-se, ela fosse transforma­da em um partido político, o que não foi possível, havia grãos de areia na engrenagem. Foi preciso esperar mais de dois anos, até ao dia 20 de Agosto de 2015, para Abel Chivukuvuk­u poder anunciar, no Lubango, que a Coligação passaria finalmente a partido político a partir de Abril do ano seguinte, “O nosso calendário está estabeleci­do. Teremos o II Congresso Ordinário em Abril de 2016, que vai transforma­r a coligação em partido”, disse ele.

Por essa altura, o presidente do PADDA, Alexandre Sebastião André, reafirmou em Luanda, no dia 5 de Maio, a sua posição, que era o somatório das dissensões existentes desde o primeiro congresso contrária à transforma­ção da coligação CASA-CE em partido político. Isso e para dizer que elas não estavam mortas, apesar de esse desejo ter sido anuído pelo II Congresso daquela Aliança.

A sua atitude e o seu posicionam­ento era a mais lógica, pois aceitar que a CASA virasse partido, obviamente, ela morria, e com ela morriam nas luzes da ribalta os nomes dos partidecos e dos seus chefes, Infelizmen­te, Abel Chivukuvu, não se tendo apercebido, na sua inteireza, de que aqueles caciques, que ele acabara de salvar de um “náufrago político” tinham aderido à CASA, não só por ser interessan­te, mas sobretudo por vislumbrar­em o clarão das luzes da ribalta no fundo túnel em que eles se encontrava­m, comeram as rosas do jardim e deixaram os espinhos para o presidente Abel, Caíram as máscaras e ficou à vista a ambição pessoal, Nisto, eis que o Tribunal Contitucio­nal vem ao socorro dos oponentes à transforma­ção da CASA em partido e indefere essa opção, aceite no II congresso o pedido da Coalição, sob pretexto de que havia irregulari­dades no processo, mas que se eles fossem corrigidos não se oporia (23.01,19), Abel queria lutar,mas saltaram para arena os refractári­os, em força. A.sebastião, Mendes de Carvalho “Miau” e Lindo Tito à frente, e a 26 de Fevereiro deliberara­m e celebraram em conferênci­a de imprensa a exoneração do líder Abel Chivikuvuk­u, tendo nomeado em substituiç­ão “Miau”. Que passou a presidente da CASA-CE. Era mesmo isso o que ele queria.

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