PAULO DE CARVALHO NO CADEIRÃO DA ACADEMIA ANGOLANA DE LETRAS
O professor catedrático Paulo de Carvalho é o cabeça de lista para presidente do conselho de Administração da Academia Angolana de Letras numa eleição marcada pela ausência de listas concorrentes. Fragata de Morais é o mandatário e candidato a secretário-geral da agremiação cultural.
AAcademia Angolana de Letras ( AAL) é uma associação privada sem fins lucrativos, de carácter cultural e científico. Fundada a 15 de Setembro de 2016 esteve sob liderança do escritor Boaventura Cardoso. Numa nota de imprensa enviada ao Folha8, a comissão organizadora, informa que a eleição dos órgãos sociais para o quadriénio 2020 – 2023 da referida agremiação terá lugar a 16 de Maio no Memorial António Agostinho Neto. Numa época em que tem- se discutido sobre a literatura angolana, bem como os desafios sociais e culturais, a preservação e expansão da identidade angolana em vários níveis, alguns dos mais célebres escribas e investigadores do país mantêm firme o propósito de revitalizar a Academia Angolana de Letras, cuja missão e vocação principal consiste na realização profícua de programas e acções de promoção, valorização e divulgação dos estudos sociais avançados sobre a criação oral, a criação literária, as línguas, as literaturas e as comunidades humanas Numa decisão autêntica e única na história da organização, a Academia Angolana de Letras pediu em 2018 ao Estado Angolano para não ratificar o acordo ortográfico. De recordar que em Julho de 2019, tomaram posse em Lisboa como membros correspondentes, a docente universitária santomense Inocência Mata e a poetisa moçambicana, Ana Mafalda Leite. A constituição da Academia Angolana de Letras, citando José Luís Mendonça, no acto da leitura da proclamação, “vem imortalizar o magistério intelectual dos precursores e fundadores que na sua gloriosa acção lançaram as bases convencionais para designação da literatura angolana e dos estudos sociais angolanos englobando a produção literária oral e escrita, em línguas nacionais e em língua portuguesa,” destacou o escritor.
A Academia Angolana de Letras é constituída por quarenta e duas cadeiras, porém passou a quarenta e três com a inclusão da cadeira de António Agostinho Neto como patrono institucional.