Folha 8

JEAN JACQUES APOSTA NO RESGATE

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Oan t igo internacio­nal angolano Jean Jacques da Conceição pretende resgatar a mística do basquetebo­l angolano, caso seja eleito presidente da federação angolana da modalidade, em Setembro deste ano. Falando a 08.07 em Luanda, em conferênci­a de imprensa de apresentaç­ão oficial da sua candidatur­a ao cadeirão máximo da FAB, para o ciclo olímpico 2020/ 2024, o único africano a fazer parte do “hall da fama” da FIBA disse que o objectivo é voltar aos tempos dos triunfos e da disciplina financeira do país. Admitiu não ser tarefa fácil, pelo que vai contar com o contributo de todos para a concretiza­ção dos objectivos traçados. “Não se admite ver antigos praticante­s, que deram o seu sangue em prol do basquetebo­l, totalmente desinteres­sados com a modalidade. Não vão aos pavilhões, muito menos querem ouvir falar desta disciplina, que já deu 11 títulos africanos ao país. Não podemos deixar a situação continuar assim, vamos resgatar os valores perdidos”, enfatizou o antigo poste. Para tal, Jean Jacques da Conceição, que já passou pelo órgão reitor da modalidade em Angola como vice- presidente, no consulado de Gustavo da Conceição, disse que estará aberto a outras ideias, desde que sejam positivas, para voltar a colocar Angola ao mais alto nível.

Em 2012, o sete vezes campeão africano pela selecção nacional desistiu, à última hora, de se candidatar à presidênci­a da Federação Angolana de Basquetebo­l, acabando por integrar a lista de António Henriques na luta pelo cadeirão da FAB. Como atleta, Jean Jacques da Conceição represento­u o 1 º de Agosto ( Angola), Sport Lisboa e Benfica ( Portugal), Limoges da França, Unicaja da Espanha, Portugal Telecom, clubes com os quais conquistou vários títulos, entre campeonato­s e taças. O seu elenco para a presidênci­a da FAB conta com quatro vice-presidente­s, nomeadamen­te Heldebrand­o Teixeira, António Agostinho Aragão, Weza Fortunato e Laura Agostinho, tendo como secretário- geral José Domingos.

A Mesa da Assembleia Geral será presidida por Carlos Alberto Masseca e o Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicio­nal liderados por António Pires Ferreira e Sebastião Fernandes, respectiva­mente.

A presidênci­a da FAB tem três outros aspirantes, nomeadamen­te José Moniz da Silva, antigo vice- presidente para o basquetebo­l do 1 º de Agosto, Manuel Moreira, ex- dirigente do Progresso Associação Sambizanga, e Manuel Docas, presidente da Associação de Basquetebo­l de Benguela.

OB lo co Democrátic­o ( BD) apoia a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 1 de Julho, sobre um “cessar- fogo imediato e abrangente” em todos os conflitos que se registam no mundo, numa altura em que a humanidade se confronta com uma ameaça de dizimação global cuja mitigação exige a coordenaçã­o de esforços e de ampla solidaried­ade, incluindo de todas as partes em conflitos.

Os países poderosos e belicistas têm gasto imensos recursos financeiro­s, materiais e de investigaç­ão para produzirem armas mortíferas, relaxando o investimen­to na educação, saúde e bem estar da humanidade, dificultan­do os desejos de boas vidas com óptimo estado imunológic­o. A via da competição desenfread­a e do dispêndio armamentis­ta para sustentar a ideologia do confronto e do domínio retirou recursos à humanidade para enfrentar um inimigo comum para o qual todo este potencial armamentis­ta o e de inteligênc­ia de nada serve.

O Bloco Democrátic­oBD entende que a Resolução das Nações

Unidas de 1 de Julho, votada por unanimidad­e, permitindo uma pausa humanitári­a de 90 dias, abre realmente uma soberana oportunida­de para que as forças que protagoniz­am o conflito armado em Angola, na Província de Cabinda – O Executivo Angolano e a FLEC – declarem sem tibiezas e no interesse da preservaçã­o dos homens, mulheres e crianças do solo pátrio, um imediato cessar- fogo e criem em simultâneo condições para o estabeleci­mento do diálogo fraterno, com o apoio da sociedade civil, Igrejas e políticos, com vista à PAZ.

A pandemia do COVID- 19 é uma patologia que lançou a humanidade na incerteza e que não há garantias de que possa deixar- nos à breve trecho pelo que a procura de soluções duradouras e sustentáve­is é a opção mais inteligent­e e humana, deslocaliz­ando os recursos para o seu combate.

O Bloco Democrátic­oBD é um partido de PAZ, sempre privilegio­u o diálogo como forma de resolução dos conflitos, sendo as contradiçõ­es internas reguladas na base do estado de direito. Por isso, o Bloco Democrátic­o- BD reforça o veemente apelo feito pelo Papa Francisco de apoio à Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas e felicita a Tunísia, Indonésia e a França pelos esforços diplomátic­os desenvolvi­dos durante três meses para reunirem o consenso dos restantes membros indo de encontro ao apelo lançado pelo Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, que saudamos efusivamen­te.

Pelo “cessar- fogo” imediato em Cabinda e pela manutenção da Paz e Segurança Internacio­nais, saibamos construir a LIBERDADE, MODERNIDAD­E E CIDADANIA para todos os angolanos. » Nota: Texto integral do Comunicado do Bloco Democrátic­o sobre o “cessar- fogo” imediato em Cabinda à luz da resolução das Nações Unidas.

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