MORTE PATOLÓGICA OU DESCULPA PATOLÓGICA?
Ovida é um sopro! Em Angola, a Constituição atípica do MPLA diz: “O Estado respeita e protege a vida da pessoa humana, que é inviolável”. É o texto, engolindo o verbo, a contração e as consoantes, mas a prática, essa quarentona anda em sentido contrário, face a vontade, do ilícito, do mal, exercida a toda hora, em todos minutos, em sucessivos dias, a política da cenoura e do bastão contra os inocentes, como o jovem médico Dala. A Polícia não pode ser vista como uma célula partidária que ama mais o poder das armas e do dinheiro público, não se importando em sugar, o sangue a vida dos cidadãos, prévia e selectivamente, marcados para sofrer.
Neste caso, a repercursão do caso Dala, apenas serviu de alavanca dos muitos outros, anónimos Dalas que a visão e a denúncia pecaram, por visibilidade, mas que, também são atirados as fedorentas celas policiais da Esquadra de Luanda, onde agentes, são alfabetizados ao desrespeito da vida humana. Os policias não devem agir no pedestal da insensibilidade, para com a vida humana, principalmente, se as vitimas não portarem cartão de militante ou camisola com a cara do líder do MPLA. E, como Dala, o jovem médico, saído de uma estafante jornada laboral, onde acabava de salvar dezenas de meninos, na Pediatria de Luanda, não contou que quando precisasse, que lhe salvassem a vida, a retirassem, pelo simples facto de não portar a máscara, no interior da sua viatura pessoal, estando sozinho, depois de uma estafante jornada laboral. Daí a pergunta, que não se quer calar, até que nas ruas, vales e montes chegue o grito de um vibrante: PORRAAAAAAAAAAAA, CHEGAAAAAAAAAAAAAA