CULTOS, MISSAS E CELEBRAÇÕES RELIGIOSAS RETOMAM A 19 DE SETEMBRO
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, promulgou a 9 de Setembro, as medidas excepcionais e temporárias a vigorar durante a Situação de Calamidade Pública. As actividades religiosas retomam a partir de 19 de Setembro, seguindo as medid
Angola continua assolada pela pandemia da COVID-19, que coloca em causa a estabilidade das relações sociais e levou ao encerramento das actividades religiosas por todo o território nacional. Nos últimos dias, os responsáveis religiosos e lideres de movimentos cristãos têm-se desdobrados em iniciativas cívicas de sensibilização dos féis sobre as medidas de protecção individual e colectiva, exigidas aos locais de culto. Para o pastor Noé Mateus, líder da “Casa de Oração Para Todas as Nações” da Assembleia de Deus Pentecostal, a retoma das actividades religiosas apesar de tarde é bemvinda “o país, não necessitava de fechar as suas instituições incluindo as igrejas, por longo período, se acreditássemos das medidas de combate ao COVID- 19, orientadas pela Organização Mundial de Saúde, e se usássemos elas de forma correcta. Infelizmente as autoridades ainda, continuam nos fazer crer que o COVID-19, está nas instituições, e as igrejas são sempre as mais visadas, ignorando completamente as informações que eles mesmo passam que dão conta que são as pessoas que ficam infectadas e não às instituições. Espero que no dia 19 de Setembro as igrejas realmente abram, e que as escolas e universidades assegurou.
Em igual alinhamento está o pastor Januário Carvalho da Igreja Missão Evangélica da Reconciliação “desde o mês de Maio que temos criado todas as condições de biossegurança, concomitantemente, trabalhando na também” sensibilização sobre os cuidados e o cumprimento das medidas preventivas da COVID-19, e que já é um assunto familiar, não somente para a celebração do culto ao Senhor, mas como um modo de viver para o bem de todos,” adiantou.
O sociólogo Rubens Muondo afirma categoricamente que não é prioridade a reabertura das igrejas “penso que as actividades religiosas não são prioritárias e não deviam retomar por enquanto. Como vão retomar, entendo que os cultos devem ser realizados em períodos diferentes, de reformas a reduzir a presença de muitas pessoas, e cumprir o distanciamento social ( ou físico). De igual modo às horas de adoração devem ser reduzidas (uma hora meia ou duas no máximo),” destaca o académico.