FALTA ÁGUA NO CACUACO
NO BAIRRO BELO MONTE
Apopulação do município do Cacuaco, principalmente, a residente no bairro Belo Monte continua sem abastecimento de água potável, nas torneiras, uma verdadeira miragem, tão pouco a fornecida pelos famosos camiões cisternas, face as inúmeras limitações de circulação impostas, primeiro pelo estado de emergência e depois de calamidade, devido ao COVID 19.
E aqui emergem as interrogações, como vencer ou contornar a pandemia se uma das vacinas mais recomendadas a água, para com sabão lavar as mãos, não podem chegar, com facilidade as zonas habitacionais?
O pacato cidadão há muito tempo se habituou ao esforço de percorrer longas distâncias com bidons, bacias, baldes, à cabeça na procura do precioso liquido, tão imprescindível à vida humana, como o ar que respiramos.
Desde a última quinzena de Março ( de 2020), altura da entrada em vigor do estado de emergência, que muitas zonas do município do Cacuaco e esta, em particular, está a sofrer, não só com a falta, como também, fortes restrições no abastecimento de água ‘’ devido a uma arreliante avaria resultante de um corte de energia que originou um choque hidráulico na conduta de transmissão de água de um dos sistemas, a partir de Kifangondo’’, segundo uma fonte da EPAL ( Empresa Pública de Água de Luanda). ‘’ Não se espera resolução rápida deste problema, por ser uma fonte de receita de muitos responsáveis e trabalhadores da EPAL, que actuam, em parceria com a Administração local”, denunciou Adão Cassua.
“E nesta guerra de interesses, quem mais sofre é o povo, pois não podem contar com os corruptos que nos governam, que só começam a trabalhar de verdade, quando se aproximam as eleições e, vêm, até os pobres, para buscar os votos da população’’.
Nesta altura, o município do Cacuaco, possui projectos estruturantes para abastecimento de água, nos bairros, Havemos de voltar, Fortim, Distrito do Sequele, Belo Monte e no Candelabro, onde está instalada a conduta de reforço do abastecimento, mas que na prática não passa de mais uma falaciosa promessa e mentira executiva, do governo.
O as moradores, principais utilizadores destas pedonais, utilizadas para travessia de uma das estradas mais movimentadas do país, mostram - se preocupados, uma vez que a falta de reparação poderá ditar, o retorno a travessia da via rápida, com a consequências daí advindas, principalmente, no tocante aos atropelamentos, por falta de passadeiras e semáforos, capazes de sensibilizar alguns automobilistas a parar. A segurança dos cidadãos dos bens públicos relevantes, são essenciais e devem merecer a atenção regular permanente das autoridades administrativas, quanto a sua conservação e manutenção, como forma de garantir a segurança, tranquilidade e circulação das pessoas e bens.
“As pedonais já não servem, são muito velhas, deviam ter sido encerradas e reparadas, por, como estão, constituírem uma ameaça a vida e a integridade física das pessoas“, afirmou Francisco José ( avô Chiquinho).
eeEstes bens de travessia aérea, são importantes na redução da sinistralidade rodoviária, entre viaturas e transeuntes, que têm nestas, uma forma e lugar seguro, para atravessarem as margens de estradas bastantes movimentadas. “Na verdade, a situação é muito grave, por estar em causa, vidas humanas, expostas ao risco com a degradação das pedonais, enferrujadas e soltas, em alguns casos, por falta de manutenção. Existem muitos serralheiros no desemprego, que talvez não cobrassem caro ou até mesmo os populares, para o seu bem poderiam contribuir, para o concerto“, disse José. Neste momento, principalmente, a pedonal do Grafanil tem os pilares e degraus de suporte em estado muito crítico e pode a qualquer desabar. “Deus queira que isso não aconteça ou que, se tiver de cair, seja com um governante, para terem mais sentido de responsabilidade, porque no momento há uma grande insegurança“, explicou Ana Alberto. O sociólogo Geraldo Panzo reprova a atitude negligente das autoridades distritais, “porque estão muito acomodados, quando a situação grave e é urgente”.
Barnabé Raimundo, administrador adjunto, para Área Técnica, Infra – estruturas e Serviços Comunitário de Viana, contactado pelo F8 esclareceu: “nós na administração de Viana, também manifestamos a nossa preocupação sobre a situação das pedonais e já temos um plano técnico em carteira, que irá permitir o arranque das obras de reparação a breve trecho “, concluiu. Esperemos que não seja quando ocorrer uma desgraça, para que se venha depois atrás do prejuízo. Ficaremos atentos a esta situação.