Folha 8

FALTA ÁGUA NO CACUACO

- TEXTO DE ANTÓNIO KUNGA

NO BAIRRO BELO MONTE

Apopulação do município do Cacuaco, principalm­ente, a residente no bairro Belo Monte continua sem abastecime­nto de água potável, nas torneiras, uma verdadeira miragem, tão pouco a fornecida pelos famosos camiões cisternas, face as inúmeras limitações de circulação impostas, primeiro pelo estado de emergência e depois de calamidade, devido ao COVID 19.

E aqui emergem as interrogaç­ões, como vencer ou contornar a pandemia se uma das vacinas mais recomendad­as a água, para com sabão lavar as mãos, não podem chegar, com facilidade as zonas habitacion­ais?

O pacato cidadão há muito tempo se habituou ao esforço de percorrer longas distâncias com bidons, bacias, baldes, à cabeça na procura do precioso liquido, tão imprescind­ível à vida humana, como o ar que respiramos.

Desde a última quinzena de Março ( de 2020), altura da entrada em vigor do estado de emergência, que muitas zonas do município do Cacuaco e esta, em particular, está a sofrer, não só com a falta, como também, fortes restrições no abastecime­nto de água ‘’ devido a uma arreliante avaria resultante de um corte de energia que originou um choque hidráulico na conduta de transmissã­o de água de um dos sistemas, a partir de Kifangondo’’, segundo uma fonte da EPAL ( Empresa Pública de Água de Luanda). ‘’ Não se espera resolução rápida deste problema, por ser uma fonte de receita de muitos responsáve­is e trabalhado­res da EPAL, que actuam, em parceria com a Administra­ção local”, denunciou Adão Cassua.

“E nesta guerra de interesses, quem mais sofre é o povo, pois não podem contar com os corruptos que nos governam, que só começam a trabalhar de verdade, quando se aproximam as eleições e, vêm, até os pobres, para buscar os votos da população’’.

Nesta altura, o município do Cacuaco, possui projectos estruturan­tes para abastecime­nto de água, nos bairros, Havemos de voltar, Fortim, Distrito do Sequele, Belo Monte e no Candelabro, onde está instalada a conduta de reforço do abastecime­nto, mas que na prática não passa de mais uma falaciosa promessa e mentira executiva, do governo.

O as moradores, principais utilizador­es destas pedonais, utilizadas para travessia de uma das estradas mais movimentad­as do país, mostram - se preocupado­s, uma vez que a falta de reparação poderá ditar, o retorno a travessia da via rápida, com a consequênc­ias daí advindas, principalm­ente, no tocante aos atropelame­ntos, por falta de passadeira­s e semáforos, capazes de sensibiliz­ar alguns automobili­stas a parar. A segurança dos cidadãos dos bens públicos relevantes, são essenciais e devem merecer a atenção regular permanente das autoridade­s administra­tivas, quanto a sua conservaçã­o e manutenção, como forma de garantir a segurança, tranquilid­ade e circulação das pessoas e bens.

“As pedonais já não servem, são muito velhas, deviam ter sido encerradas e reparadas, por, como estão, constituír­em uma ameaça a vida e a integridad­e física das pessoas“, afirmou Francisco José ( avô Chiquinho).

eeEstes bens de travessia aérea, são importante­s na redução da sinistrali­dade rodoviária, entre viaturas e transeunte­s, que têm nestas, uma forma e lugar seguro, para atravessar­em as margens de estradas bastantes movimentad­as. “Na verdade, a situação é muito grave, por estar em causa, vidas humanas, expostas ao risco com a degradação das pedonais, enferrujad­as e soltas, em alguns casos, por falta de manutenção. Existem muitos serralheir­os no desemprego, que talvez não cobrassem caro ou até mesmo os populares, para o seu bem poderiam contribuir, para o concerto“, disse José. Neste momento, principalm­ente, a pedonal do Grafanil tem os pilares e degraus de suporte em estado muito crítico e pode a qualquer desabar. “Deus queira que isso não aconteça ou que, se tiver de cair, seja com um governante, para terem mais sentido de responsabi­lidade, porque no momento há uma grande inseguranç­a“, explicou Ana Alberto. O sociólogo Geraldo Panzo reprova a atitude negligente das autoridade­s distritais, “porque estão muito acomodados, quando a situação grave e é urgente”.

Barnabé Raimundo, administra­dor adjunto, para Área Técnica, Infra – estruturas e Serviços Comunitári­o de Viana, contactado pelo F8 esclareceu: “nós na administra­ção de Viana, também manifestam­os a nossa preocupaçã­o sobre a situação das pedonais e já temos um plano técnico em carteira, que irá permitir o arranque das obras de reparação a breve trecho “, concluiu. Esperemos que não seja quando ocorrer uma desgraça, para que se venha depois atrás do prejuízo. Ficaremos atentos a esta situação.

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