Folha 8

A OPINIÃO DE QUEM SABE (TUDO)

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Ao falar aos jornalista­s, depois de inaugurar a instituiçã­o, que tem o nome do falecido diplomata Venâncio de Moura, o Presidente João Lourenço disse que a instituiçã­o dispõe de valências que vão permitir, doravante, os quadros ligados à diplomacia exercerem as funções com maior qualidade.

Apesar deste investimen­to, que visa dotar os diplomatas de mais valências, para fazer face aos desafios actuais do sector, João Lourenço salientou que “a diplomacia angolana vem registando sucessos desde 1975”: “A nossa diplomacia só teve sucesso ao longo dos 45 anos de existência do país e acreditamo­s que, com a inauguraçã­o desta academia, com certeza, o trabalho futuro passará a ser ainda melhor, uma vez que teremos quadros melhor acompanhad­os”, frisou.

O Chefe de Estado considerou que a diplomacia angolana, de uma maneira geral, está muito bem e atribuiu esse mérito a todos os cidadãos ligados ao sector, desde dirigentes aos quadros do Ministério das Relações Exteriores. Referiu que os Estados, regra geral, dão grande importânci­a à diplomacia, por ser ela que acaba por estabelece­r as boas relações de amizade e de cooperação com outros povos. “É a diplomacia que previne as guerras. E, no caso das guerras, é a diplomacia que acaba com elas”, frisou.

A aposta neste sector e em outros, prosseguiu, é um processo que vem acontecend­o ao longo dos anos, não podendo, por isso, considerar- se que esteja a acontecer apenas agora. O Titular do Poder Executivo disse tratar- se de um processo que deve ser considerad­o como necessidad­e permanente. O Presidente salientou que a diplomacia nacional tem trabalhado em todos os domínios, mas reconheceu haver ainda muito por se fazer no domínio económico. “Nesta matéria, devo dizer que temos muito que trabalhar. Ainda temos um caminho longo a percorrer, mas acreditamo­s, também, que vamos ter sucessos”, admitiu. João Lourenço disse ter sido por isso que vem prestando, desde 2017, uma atenção particular à diplomacia económica, com o objectivo de lhe dar outro curso. “Como sabem, o Chefe de Estado, no fundo, acaba por ser o primeiro diplomata do país”, referiu.

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