GERALDO SAGRA-SE CAMPEÃO COM A CAMISOLA DO AL AHLY
Os angolanos, jogadores de futebol profissional, de repente parecem estar com a estrelinha da sorte, nas arábias, na conquista de posições. O avançado Geraldo Costa a evoluir numa equipa de Top do Egipto, o Al Ahly, sagrouse campeão africano, após uma convincente vitória sobre o Zamalek, por 2- 1, conquistando a Liga dos Campeões Africanos, num duelo considerado como clássico egípcio e africano.
Este é o primeiro título continental do possante jogador angolano, que já evoluiu, por vários anos, no campeonato brasileiro, antes de estar ao serviço do Al Ahly e passar a integrar a restrita galeria de campeões africanos, onde pontificam outros compatriotas com igual palmarés, nomeadamente, Flávio Amado e Gilberto Amaral.
A partida mais aguardada decorreu, no emblemático Estádio Internacional do Cairo, sendo a 56. ª final da “Champions” de África, decorrida, pela primeira vez, sem público, mais uma vez, por culpa da pandemia da COVID - 19. Os campeões em título, começaram com o pé direito ao marcarem, aos 5 minutos do primeiro tempo, por intermédio de “Al- Sulaya”, adiantando o Al Alhy, rumo ao 9. º título da competição.
O Zamalek equipa treinada pelo treinador português, Jaime Pacheco, chegou ao empate aos 31’, por intermédio do veterano e antigo jogador do Sporting Clube de Portugal, Shikabala ( 34 anos de idade), demonstrando ainda estar na plenitude das qualidades técnicas, pois fugiu de três adversários, antes de rematar com colocação e força, de fora da área, colocando do na mesma forma, entre os dois titãs árabes.
O Al Alhy considerou o empate como sério revés as suas pretensões, mas era justificado face ao ascendente territorial do adversário, em todo primeiro tempo, controlando a posse de bola e tendo maior número de finalizações. Na cabine o treinador espevitou os seus atletas, para dar uma volta a situação e entraram de rompante, mas não conseguia transpor a forte barreira “zamalekiana”, até que o treinador fez saltar do banco, aos 67 minutos, o internacional angolano, Geraldo visando inverter o rumo da partida, tendo- o conseguindo, fazendo a equipa ter uma movimentação diferente e controlo do meio campo adversário, cortando as suas linhas de passe e, numa bem delineada investida ofensiva,
Geraldo coloca a bola, nas linhas da frente, onde surgiu, fulgurante, o jogador Magdy Afsa, empurrando- a para o fundo das redes.
Foi a consagração, apesar de faltarem escassos minutos, controlados pela defesa, que não deixaram fugir o tão ambicionado 9. º ( nono) troféu intercontinental, depois de um jejum de 7 anos sem vencer a mais alta competição. Agora, fica reforçado o estatuto de “Rei” de África, ao destronar o até então, campeão da Liga dos Campeões, precisamente, o Zamalek que a par do TP Mazembe, da República Democrática do Congo, somam 5 títulos.