Folha 8

PORQUE UNITA BARROU O OGE

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Ogrupo parlamenta­r da UNITA decidiu, aplicar um cartão vermelho ao Orçamento Geral de Estado apresentad­o pelo Titular do Poder Executivo, João Lourenço, principalm­ente, pelos seguintes factos: “Enquanto a política fiscal priorizar o saque aos bolsos dos cidadãos há décadas sacrificad­os pelas más escolhas das políticas públicas, corrupção e desvio do erário, ao invés de aplicar impostos agressivos às grandes fortunas, cujas origens foram ilícitas, para além de colocar os Órgãos de Soberania, com destaque a Assembleia Nacional na condição de mendicidad­e para o seu funcioname­nto, o Grupo Parlamenta­r da UNITA só pode votar contra esse orçamento. Enquanto a política monetária continuar a sufocar a classe empresaria­l e as famílias com juros altos e por outro lado, favorecer de forma desleal a concorrênc­ia dos bancos comerciais com os Títulos de Tesouro Nacional e a desvaloriz­ação descontrol­ada da moeda nacional, o grupo parlamenta­r da UNITA só pode votar contra esse orçamento. O GPU ( Grupo Parlamenta­r da UNITA) reafirma o seu voto contra, conforme foi expresso na sua Declaração Política, aquando da discussão e debate na generalida­de do OGE para o Exercício Económico de 2021, pelo facto de não contemplar o seguinte: - a realização das autárquias locais e em todos os municípios em 2021; - o novo registo eleitoral antes das eleições gerais e autárquias; - o reforço das dotações orçamentai­s para a educação e saúde; - a auditória a dívida pública e a realização de concursos públicos para a adjudicaçã­o das empreitada­s; - o reforço da dotação orçamental para agricutura, indústria transforma­dora e investigaç­ão cientifica para a diversific­ação da economia; - o combate a corrupção de modo sério e generaliza­do; - a revisão da constituiç­ão, reforma do Estado, transparên­cia e boa governação”. E, com uma pitada de humor se despede de Nandó: “Sr. Presidente, se houvesse fiscalizaç­ão da Assembleia Nacional aos actos do Executivo, o banquete que assistimos na TPA não teria as mesmas proporções”.

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