PORQUE UNITA BARROU O OGE
Ogrupo parlamentar da UNITA decidiu, aplicar um cartão vermelho ao Orçamento Geral de Estado apresentado pelo Titular do Poder Executivo, João Lourenço, principalmente, pelos seguintes factos: “Enquanto a política fiscal priorizar o saque aos bolsos dos cidadãos há décadas sacrificados pelas más escolhas das políticas públicas, corrupção e desvio do erário, ao invés de aplicar impostos agressivos às grandes fortunas, cujas origens foram ilícitas, para além de colocar os Órgãos de Soberania, com destaque a Assembleia Nacional na condição de mendicidade para o seu funcionamento, o Grupo Parlamentar da UNITA só pode votar contra esse orçamento. Enquanto a política monetária continuar a sufocar a classe empresarial e as famílias com juros altos e por outro lado, favorecer de forma desleal a concorrência dos bancos comerciais com os Títulos de Tesouro Nacional e a desvalorização descontrolada da moeda nacional, o grupo parlamentar da UNITA só pode votar contra esse orçamento. O GPU ( Grupo Parlamentar da UNITA) reafirma o seu voto contra, conforme foi expresso na sua Declaração Política, aquando da discussão e debate na generalidade do OGE para o Exercício Económico de 2021, pelo facto de não contemplar o seguinte: - a realização das autárquias locais e em todos os municípios em 2021; - o novo registo eleitoral antes das eleições gerais e autárquias; - o reforço das dotações orçamentais para a educação e saúde; - a auditória a dívida pública e a realização de concursos públicos para a adjudicação das empreitadas; - o reforço da dotação orçamental para agricutura, indústria transformadora e investigação cientifica para a diversificação da economia; - o combate a corrupção de modo sério e generalizado; - a revisão da constituição, reforma do Estado, transparência e boa governação”. E, com uma pitada de humor se despede de Nandó: “Sr. Presidente, se houvesse fiscalização da Assembleia Nacional aos actos do Executivo, o banquete que assistimos na TPA não teria as mesmas proporções”.