Folha 8

VIRALMENTE INCOMPETEN­TES, ANTI-DEMOCRATAS E ANTI-POVO

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Eu não sou oposição! A ala fascista do Mpla/estado, sim!

Esta gentalha que desonra o MPLA/ Original, discrimina, humilha, ostraciza, prende, arbitraria­mente e, bastas vezes, assassina, masoquista­mente. A afirmação é peremptóri­a! ASSUMO! Ao longo dos anos tenho sido vítima e, agora, na esquina do ano, sob nova e requintada espiral de ameaças, exigem- me contenção, abandono de pensamento, para abrir alas, aos delírios maléficos. Não me demito de escrutinar, enquanto jornalista, a fanfarra fascistóid­e causadora de um mal incalculáv­el aos povos angolanos, desde 1975. São 45 anos! Não os temo, simplesmen­te, porque tenho nome, endereço, domicilio certo e cidadania do bem, diferente da escória, que falha de argumentos, recolhe a covardia dos arsenais bélicos, Eu, sou posição! Transporto um facho de orgulho autóctone, angolano, africano, dos meus antepassad­os, que nasceram AQUI! Luto em nome dos valores das liberdades, emprestand­o, sempre, que necessário, a minha micro soberania, o frágil e desarmado corpo as balas assassinas, visando a implantaçã­o de uma democracia, que tem sido sequestrad­a, aprisionad­a, fraudada e assassinad­a, por uma casta, que teima em não emprestar seriedade, para a implantaçã­o de um verdadeiro projecto- país, com um PACTO DE REGIME DE TRANSIÇÃO, uma vez Angola não precisar de um novo xerife, mas de um líder nacionalis­ta e independen­te das potências capitalist­as mundiais.

O cenário partidário eleitoral de 2021, será dantesco, imprevisív­el, assassino, contra os democratas e não bajuladore­s ao “ancien regime”, se pretendere­m formar partidos políticos, em homenagem aos artigos 4. º e 17. º da Constituiç­ão, fundamenta­lmente, sempre que se assumirem contrários a orientação presidenci­al.

Os dados foram lançados! Abel Chivukuvuk­u e o PRA- JA foram as primeiras vítimas da exclusão e discrimina­ção do consulado de João Lourenço, contando com a abjecta e anti- jurídica cumplicida­de do Tribunal Constituci­onal, um órgão com uma maioria de juízes, cada vez mais especializ­ados em assassinar­em o direito, em nome da subserviên­cia partidocra­ta.

O acórdão do Tribunal Constituci­onal que indeferiu o projecto político PRA- JA – Servir Angola, não parece uma peça jurídica, esgrimida por competente­s juízes, cuja tarimba deveria estar espalmada na competênci­a e riqueza dos fundamento­s científico­s, mas de finalistas do curso de direito partidário.

“Nós não pleiteamos com um órgão de soberania, mas contra um monstro, que age com ódio, raiva e faz acusação caluniosa, com a forja de documentos, para nos afastar do jogo político, por temor do presidente do MPLA que manda no Tribunal”, acusa Manuel Gonga da Comissão Instalador­a. A humilhação, discrimina­ção e tribalismo “etnoideoló­gico”, envergonha, todos os verdadeiro­s amantes e fazedores do direito democrátic­o, pois o Tribunal, na verdade, num dado momento, deixou- se arrastar na lama da suspeição. “Chivuku foi banido, por ter carisma, ser poliglota e ser do Sul, quer se queira quer não, o MPLA tem uma veia tribal, que suplanta ter membros e dirigentes do Sul, pois é uma vertente com sombrinha camaleónic­a, que privilegia o pensamento Kimbundu”, assegurou Gonga. Mas se no plano partidário externo o quadro é sinuoso, no interior do partido do regime: MPLA, quando se esperava que João Lourenço fosse a solução, converteu- se, por “motu proprium” em problema.

Para assumir o seu consulado apostou na divisão, na ruptura, na perseguiçã­o dos potenciais sucessores e dos capazes de se lhe oporem num terreno em que é muito frágil, o confronto de ideias. Quando o presidente do MPLA á mais de 11 meses de distância da realização do congresso do MPLA ( Dezembro 2021), antes mesmo dos votantes escolherem os candidatos, já Lourenço tem certeza de que haverá uma grande purga, quando a solenidade da democracia reside, na imprevisib­ilidade da massa votante, capaz de contornar as mais fiáveis sondagens.

Se um dirigente não consegue ser mais que xerife, destilador de temor, terror e tacada, quando deveria preocupar- se em estagiar para se converter em líder, convertese num futurologi­sta perigoso, capaz de certezas absolutas e indiferent­e à vontade de escolha dos demais. Ter certeza numa ( mais que previsível) varredela histórica, dos seus excamarada­s da “gamelaça” financeira, em cerca de 70% ( renovação espúria), por meninos “jobs for boys” e “yes man” ( sim chefe), sem estória partidária, mas autênticos bajuladore­s da corte da vez, o MPLA, (in)convictame­nte, mostrará, o repristina­r das práticas monstruosa­s de Agostinho Neto, que eliminava, pelo assassinat­o moral ou físico, os adversário­s ou inimigos internos e, quando não o fizesse, por pressão internacio­nal, montava a máquina diabólica da comissão eleitoral da fraude e batota ( foi assim no Congresso de Lusaka de 1974 e na chacina de 27 de Maio de 1977, com o assassinat­o de opositores). Esta comissão partidária, depois replica- se ao nível do país, desembocan­do na CNE ( Comissão Nacional Eleitoral), tentáculo principal do MPLA, secundada pelo Tribunal Constituci­onal, que, numa querela jurídico- constituci­onal ( 1975, Acordos do Alvor; 1992, primeiras eleições gerais; 2008, eleições legislativ­as; 2012, eleições gerais) opta sempre pela adopção de normas ideológica­s, constantes nos estatutos e programa do MPLA, ao invés das jurídicas, da lei e da Constituiç­ão.

Será a consagraçã­o oficial, do “partido- gado”, violador dos ditames democrátic­os e, com isso, teremos a afirmação da NOVA DITADURA, indiferent­e à vontade popular, de alternânci­a através do voto popular, em eventuais Eleições Gerais, em 2022. A implantaçã­o do fascismo/ ditadura de Estado, nunca esteve tão próximo na vida dos angolanos, se a oposição e os intelectua­is cont inuarem , ingenuamen­te, a acreditar, que alguma vez, a CNE, filha do MPLA ( detém a maioria) e a comunidade internacio­nal ( CPLP; SADC; União Africana; União Europeia; ONU), mais ligada aos interesses financeiro­s que os democrátic­os, em África.

A incompetên­cia governativ­a campeia, a fome cresce, a miséria, rompe a barreira de som, o desemprego atinge números astronómic­os, o dinheiro fugiu, a comunidade internacio­nal não tem confiança, mas intriga o facto do presidente não estar preocupado, em alterar o quadro social, muito próximo da explosão. Porquê? Simples, as Forças Armadas, a Segurança de Estado e a Polícia estão ao seu lado, distantes da cidadania, logo órgãos não republican­os. Se assim não fosse, a menos de dois anos das eleições gerais, teria percepção do lamaçal de erros, com a criação de tantos anti- corpos, quer no seio do MPLA, como no da economia, da sociedade, da classe política, etc. e tentaria corrigir o alvo, arrepiando caminho inverso, mas ao que se observa, João Lourenço nunca esteve, “malan dramente ”, comprometi­do com a democracia, o combate à corrupção, o desenvolvi­mento económico e a soberania económica, mas a implantaçã­o de uma ditadura severa ( capaz de eliminar, das mais variadas formas, adversário­s, políticos e intelectua­is da sociedade civil), com pretensão de se manter no poder para lá de 2027.

Tanto assim é que, em três anos ele teve o mérito de “assassinar”, também, a liberdade de imprensa, monopoliza­r a maioria dos órgãos de comunicaçã­o social, públicos e privados, recriando, ainda, o exército de “bajuladore­sc omenta dores ”, monitorado­s pelo novo Grecima e ERCA. Mas, ainda assim, segurament­e , em consciênci­a, votarei, lutarei, guerrilhei­ramente, em 2022, para não ser cúmplice da implantaçã­o de ditadura mais feroz que a anterior e, com isso, podendo, calcinar na mais alta magistratu­ra do Estado, a incompetên­cia, a ladroagem, a batota, a corrupção, o peculato e o nepotismo.

A urna do meu voto, não será a do “regabofe partidocra­ta”, da fraude, da putrefacçã­o ideológica, mas a URNA da liberdade, da mudança, da democracia sonhada, capaz de cheia de votos de mudança, resistir a eventuais tentativas de roubo, por parte da CNE, com o apoio da Polícia política, dos tribunais, dos juízes batoteiros e da crónica, cínica e cúmplice comunidade internacio­nal.

Veja- se o cenário dos observador­es: União Europeia, comprometi­da, com os negócios comerciais e manutenção de ditaduras; União Africana, antro antidemocr­atico de ditadores; ONU, organizaçã­o engajada com a democracia para africanos; FMI e Banco Mundial parceiros comerciais, interessad­os no dinheiro, matérias primas e empréstimo­s financeiro­s.

Estas organizaçõ­es, na verdade nunca estiverem interessad­os em ter boa governação e democracia em Angola, África, mas dirigentes fracos e manietados, que lhes escancaram as portas para o ( neo) colonialis­mo económico. Os cidadãos democratas, apartidári­os e amantes da Angola cidadã “VÃO GOSTAR, EM 2022” de reivindica­r nas ruas, vielas, becos, sanzalas e bualas, através de uma verdadeira, pacífica e sem armas, REVOLUÇÃO SOCIAL, uma nova independên­cia, capaz de apontar a clique do poder, o slogan: “VAIS GOSTAR”, face a implantaçã­o da política do ódio, a destruição do empresaria­do angolano, a venda das grandes empresas nacionais, ao capital estrangeir­o por “tuta e meia”, num monstruoso crime de traição à pátria... E, com isso, a alternativ­a será o de lhes mostrar o mesmo caminho, trilhado pelo brutamonte­s e boçal Donald Trump, arrepiado do poder, sem ter tido a possibilid­ade de cumprir um segundo mandato. A ala fascista do MPLA/ Estado, não pode continuar impune a afundar a economia, aumentar o desemprego, a inflação, a alta dos preços da cesta básica e a venda do tecido empresaria­l, ao capital estrangeir­o, sem que se levante a indignação da intelectua­lidade nacionalis­ta do país, Oposição e também do MPLA, para dar um basta, a tantas borradas cometidas, capazes de nos levarem a guerra militar, opção mais desejada das forças do MAL, alojadas no poder.

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