Folha 8

GOVERNO PROMETEU DESDE 2018

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Em Junho de 2018, o Governo anunciou que iria permitir, excepciona­lmente, até 2023, a reforma dos militares com pelo menos 45 anos de idade e 25 de serviço, segundo a proposta de lei de Bases das Carreiras dos Militares das Forças Armadas Angolanas. A proposta estava integrada num pacote legislativ­o de reforma das Forças Armadas Angolanas que aguardava por uma decisão há, na altura, quase 20 anos.

De acordo com a proposta de lei do Governo, que conta com 148 artigos e que revoga toda a legislação anterior, durante um período de cinco anos, contados a partir da data de entrada em vigor deste diploma, será “facultada a passagem à situação de reforma ao militar” que “cumulativa­mente” preencha ou venha a preencher, durante aquele período, duas condições. Especifica­mente, poderá ser reformado a partir dos 45 anos de idade, desde que possua pelo menos 25 anos ao serviço de um dos ramos das Forças Armadas Angolanas. Após esse período, esta nova legislação prevê a reforma de oficiais entre os 50 e os 59 anos, e de sargentos entre os 55 e os 59 anos. Os generais podem reformar- se aos 65 anos ou atingido os 40 anos de serviço. A legislação prevê a distribuiç­ão das Forças Armadas pelo Serviço Militar Obrigatóri­o ( dois a três anos), Quadro Miliciano ( até oito anos) e Quadro Permanente, nos três casos para oficiais, sargentos e praças. O tempo de serviço militar durante o período da guerra anticoloni­al é contado para efeitos de reforma, nesta proposta de lei.

Nos três ramos das Forças Armadas, Angola conta actualment­e com cerca de 150.000 efectivos militares, segundo dados do Governo.

A É triste e vergonhoso, essa pensão de reforma que nos cortaram está a criar um descontent­amento de grande envergadur­a, estamos todos agastados, a pobreza está a tomar conta de todos”,

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