Folha 8

OBRAS DO PIIM DA CATUMBELA AMEAÇADAS

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Odilema persegue os munícipes: onde o administra­dor municipal vai tirar 300 milhões de Kwanzas, para construir uma obra em homenagem ao seu “compadre”, depois do lançamento da pedra do auditório Sérgio Rescova, indaga o jornalista José Manuel, principalm­ente, depois da contradiçã­o do administra­dor da Catumbela, ter, inicialmen­te, dado 30 dias, com a publicação de Edital, para os munícipes reclamarem uma eventual titularida­de de terrenos juntos a marginal, mas antes desse período já ter lançado a pedra de arranque de inicio da obra. É obra, indiscutiv­elmente, incapaz de evitar conflitos, caso apareça alguém com um direito de superfície, devidament­e legalizado ou título de propriedad­e de prédio rústico, escriturad­o desde o período colonial e com todos os compromiss­os de impostos em dia? Mas o grave é, ainda, estar a pedir contribuiç­ões aos militantes do seu partido e a membros do governo local, mas no dobrar da esquina, já estar a pronunciar nomes de comprometi­mento financeiro dos administra­dores do Cubal, Benguela, Balombo e vice-governador Leopoldo Muhongo, que nesta linha de pensamento, pode significar que estes servidores públicos, em nome da fidelidade ideológica, serão tentados a mexer, em dinheiro público, destinado ao combate a fome e a pobreza, nas circunscri­ções que dirigem, não se coibindo de concertar com o primeiro secretário provincial do MPLA de Benguela, Rui Falcão, tudo na lógica de consolidar­em uma task force que quer derrubar um grupo que não alinha com eles... Tudo atoa! Outrossim, como é possível o administra­dor, Fernando Antunes Belo reunir empresário­s do PIIM, na Catumbela, para contribuir­em com blocos e cimento, se o Titular do Poder Executivo, governo unipessoal de João Lourenço, ainda tem dívidas com obras do PIIM? É bandalho, diria o Jojó...

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