OBRAS DO PIIM DA CATUMBELA AMEAÇADAS
Odilema persegue os munícipes: onde o administrador municipal vai tirar 300 milhões de Kwanzas, para construir uma obra em homenagem ao seu “compadre”, depois do lançamento da pedra do auditório Sérgio Rescova, indaga o jornalista José Manuel, principalmente, depois da contradição do administrador da Catumbela, ter, inicialmente, dado 30 dias, com a publicação de Edital, para os munícipes reclamarem uma eventual titularidade de terrenos juntos a marginal, mas antes desse período já ter lançado a pedra de arranque de inicio da obra. É obra, indiscutivelmente, incapaz de evitar conflitos, caso apareça alguém com um direito de superfície, devidamente legalizado ou título de propriedade de prédio rústico, escriturado desde o período colonial e com todos os compromissos de impostos em dia? Mas o grave é, ainda, estar a pedir contribuições aos militantes do seu partido e a membros do governo local, mas no dobrar da esquina, já estar a pronunciar nomes de comprometimento financeiro dos administradores do Cubal, Benguela, Balombo e vice-governador Leopoldo Muhongo, que nesta linha de pensamento, pode significar que estes servidores públicos, em nome da fidelidade ideológica, serão tentados a mexer, em dinheiro público, destinado ao combate a fome e a pobreza, nas circunscrições que dirigem, não se coibindo de concertar com o primeiro secretário provincial do MPLA de Benguela, Rui Falcão, tudo na lógica de consolidarem uma task force que quer derrubar um grupo que não alinha com eles... Tudo atoa! Outrossim, como é possível o administrador, Fernando Antunes Belo reunir empresários do PIIM, na Catumbela, para contribuirem com blocos e cimento, se o Titular do Poder Executivo, governo unipessoal de João Lourenço, ainda tem dívidas com obras do PIIM? É bandalho, diria o Jojó...