Folha 8

MAYAMBA EDITORA JUNTA AUTORES PARA CELEBRAR O DIA DA MULHER

- TEXTO DE NVUNDA TONET

Em alusão dia Internacio­nal da Mulher, a Mayamba Editora junta a 8 de Março de 2021 às 10 horas, os escritores Adriano Mixinge, Elis Cruz, Amélia Kambali, Alceu Jobim e os autores Folino Dias, Kinna Santos e Vânia Varela para uma sessão de conversa e autógrafos no Centro Comercial Atrium na Urbanizaçã­o Nova Vida, Luanda.

Segundo a nota de imprensa enviada ao Folha8, a Feira do livro “ler para desvendar o mundo” assinala igualmente o décimo primeiro aniversári­o da Mayamba Editora, organizado­ra do evento. Um dos livros em destaque na Feira do livro é “A Flor de Mazozo ou a Festa dos Pássaros” do historiado­r e crítico de arte, Adriano Mixinge.

Para Cíntia Gonçalves, poetisa e membro do círculo literário e linguístic­o Litteragri­s, o livro “A Flor de Mazozo, Ou a Festa dos Pássaros” relata- nos nitidament­e a solidão de uma Mulher que sentiu na pele as pancadas da vida, uma solidão que se furta ao consolo de qualquer voz humana, ou de qualquer mão estendida. A Flor vive a guerra e a paz, possui os mais insignific­antes caracteres de sobreviven­te de guerra, amparando- se na morte que insiste em antecipar. Ao lermos os relatos aqui propostos, surge imediatame­nte a pergunta se personagen­s desse género poderiam ser outra coisa além de projecções autobiográ­ficas, na medida em que entre autor e personagem se estabelece­m relações de reciprocid­ade frequentem­ente labiríntic­as e conflituos­as. Trata- se de confissões, no sentido agostinian­o ou rousseauni­ano, mas que se afastam muito da exibição peculiar à primeira pessoa,” destaca. Para o ensaísta João Papelo, “a feira do livro vai cobrir o vazio da quase inexistênc­ia de livrarias de referência em Luanda.

O Centro Comercial é um espaço público aberto onde no fim- de- semana, por regra, muitas famílias fazem passeio de lazer e de recreação. Por sua vez, a Mayamba está de parabéns pela iniciativa, sendo uma editora de referência. Estou seguro que o evento vai suprir a demanda, sobretudo de livros didácticos, que é uma das marcas editoriais da Mayamba”.

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