FALTA DE MANUTENÇÃO DAS ÁRVORES ORIGINA DANOS MATERIAIS
Uma árvore de seis metros caí sobre viatura em circulação na via pública, na Rua da Liga Africana, no Maculusso, criando danos materiais, avaliados em cerca de 800 mil kwanzas, depois da enxurrada que abalou à madrugada de 26 de Março, a cidade de Luanda.
Ocondutor, que saiu ileso, não queria acreditar no ocorrido, pois, Faustino Estevão Alves ( proprietário da viatura), circulava pela Rua da Liga Africana, no Maculusso, defronte à LAASP, quando de repente, sente um ruído brusco por cima do campão do carro, deixando- lhe em pânico, imóvel, com às duas mãos no volante, pé no travão, por mais de 30 minutos para perceber o que tinha acontecido.
“Não percebi! Fiquei em estado de choque, quando vi, uma árvore gigante por cima de mim e do carro”, explica, atónito, não sabendo como o seu Honda, modelo CRV, matrícula LD- 72- 60- BI, aguentou aquela carga de 6 metros e cerca de 200 Kg. “Tive sorte. Foi Deus, pois estava sozinho e conduzia a 30 km/ hora, em função do pavimento escorregadio devido ao chuvisco e, a quantidade de poças de àgua”, referiu. Minutos depois do acidente, apareceu no local, Eulália Gonçalves, administradora da comuna do Maculusso, que prestou, ao condutor a máxima solidariedade, mostrando- o, quais são os passos a seguir para que o departamento dos Serviços Comunitários, da Administração do Distrito Urbano da Ingombota, possa se responsabilizar pelos danos causados. De acordo com Faustino Estevão, o facto deve- se a falta de manutenção, corte dos galhos, agravado pelos ventos fortes, descontrolo do tempo de vida das árvores, que com o surgimento da época chuvosa, origina a queda de árvores. “A circulação, no perímetro, ficou imobilizada durante 5 horas, para permitir o corte dos troncos, pelos efectivos dos bombeiros, permitindo o afastamento do automóvel para o lado mas direito da faixa de rodagem, deixando espaço para remoção do caule, os ramos, com a máquina da unidade técnica da Ingombota”. Terminada a recolha do lixo, a administradora comunal, disponibilizou um pronto- socorro, que levou a viatura danificada, até uma oficina, que avaliou os estragos e taxou o orçamento, de reparação: chaparia, pintura, pára- choque, radiador, pá ventiladora, no valor de 800.000,00 kz ´ s ( oitocentos mil kwanzas).
“Eu ( Faustino Alves), para não ficar muito tempo sem carro, terei de custear as despesas e, posteriormente o sector dos Serviços Comunitários da Ingombota fazer o reembolso por meio de comprovativos de facturas garantiram- me”.
O F8 contactou Paulo Furtado, director da Unidade Técnica e Serviço Comunitário da Administração da Ingombota, que informou: “quando casos do género ocorrem, existe uma série de procedimentos na qual o cidadão ( lesado) deve activar para culminar com o ressarcimento dos danos. São acontecimentos decorrentes das quedas pluviométricas, situações imprevisíveis, que ninguém consegue prever, que a árvore vai desabar; hoje ou amanhã”, justificou, informando que,“tomamos conta da ocorrência, fizemos o acompanhamento junto dos bombeiros, removemos a árvore, apoiamos o munícipe com o reboque, na remoção da viatura, tiramos todos os dados possíveis que motivou o acontecimento, incluindo os dados do proprietário do automóvel, para que posteriormente, o mesmo venha remeter uma carta a partir do município de Luanda, onde temos a Direcção dos Serviços Comunitários para dar sequência ao caso”, asseverou o arquitecto.