POLÍCIA NACIONAL DO MPLA VOLTA A ASSASSINAR
Aviolência doméstica, os roubos, assaltos e delinquência, aumentam a cada dia que passa, nos bairros da periferia, fruto do desemprego, que não pára de crescer. No passado dia 28 de Março, um desempregado, recém alistado no exército da delinquência foi apanhado, em flagrante, pelos moradores que, prontamente, chamaram a Polícia Nacional, como mandam as boas regras republicanas, para dissuadir, não só o lesado, como todos quantos quisessem fazer justiça por mãos próprias. Desengano!
E quando se esperava por uma atitude de serenidade, dos agentes da autoridade policial, eis que chegados ao local, numa clara demonstração de força, baseada na letalidade dos rebuçados e chocolates, “laborinhos”, típicos da Polícia Nacional do MPLA, antes mesmo de questionarem as razões da agitação e ocorrência, desferem um tiro a queima roupa, precisamente, contra o cidadão, que havia apanhado o delinquente e telefonado para o piquete policial. Barbaridade! Esta acção, obviamente, causou a indignação dos populares, iniciada com uma onda de protestos, clamando por justiça. Foi assim que no 29 de Março, se formou a moldura humana, que rumou para a esquadra, clamando por justiça, justiça e mas respeito pela vida humana.
A Polícia é recorrente, a realidade não está assim tão distante das pessoas, que descobriram que os seus impostos sustentam, não agentes ao serviço do povo, mas sim de uma elite partidária, que utiliza a polícia, militares e SINSE/ SINFO para assassinar os seus próprios irmãos. A falta de legítima defesa das massas legitima os assassinatos, discriminação , humilhação e maus tratos. A dependência a fome a programação política dos polícias torna- os escravos de um regime, que tudo faz para a manutenção do poder. Hoje o povo tem consciência que o SIC, a Polícia em geral, são esquadrões da morte das vítimas da má- governação. Na camada “especial tem o SINSMPLA” ( Serviços de Inteligência e Segurança do MPLA) e o Exército, também, defendendo o MPLA. Qual foi, ou tem sido a postura do SIC ao longo destes anos? Abuso do poder, impunidade e arrogância contra os populares, que reclamam por órgãos imparciais. É preciso que a Polícia pare de disparar contra o povo, pois na Boa Esperança os cidadãos mostraram que os ânimos de todos estão a flor da pele e qualquer dia, haverá a Lei de Talião: olho por olho, dente por dente. Deveríamos evitar essa confrontação, para bem de todos, mas na falta de quem defenda o povo, este deve fazê- lo, em nome da vida.