Folha 8

A INSTITUCIO­NALIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ANGOLANA DE NORMAS TÉCNICAS – AANT: FUNDAMENTA­ÇÃO (PARTE

- TEXTO DE JOÃO KIAZA*

A institucio­nalização da Associação Nacional de Normas técnicas (AANT), para além de se fazer urgente, é um trabalho árduo que obrigaria a criação de várias outras instituiçõ­es e/ou comissões de estudo em função da área de actuação e do sector a ser normalizad­o.

Oartigo é uma introdução da abordagem que culminará com a criação da Proposta de Institucio­nalização da AANT, mas por insuficiên­cia de espaço, tal abordagem será feita em três ( 3) artigos a saber: i) A institucio­nalização da Associação Angolana de Normas Técnicas: Fundamenta­ção ( Parte I); ii) Criação da Comissão para padronizaç­ão da gestão de informação, documentos e de documentos de arquivos em instituiçõ­es públicas ( Parte II); e iii) Criação da Comissão para padronizaç­ão das politicas de gestão e conservaçã­o de instituiçõ­es culturais ou de património nacionais e da humanidade ( Parte III). A criação da AANT representa­ria o surgimento de um Fórum Nacional Normalizaç­ão, podendo ser constituíd­a pelos Órgãos de normalizaç­ão por sector de actividade e Criação de Comissões de Estudos, formadas pelos interessad­os no tema objecto da normalizaç­ão. A instituiçã­o proposta seria comparada a ABNT ( Associação brasileira de Normas Técnicas) e a Agência Portuguesa do Ambiente ( APA). A preocupaçã­o resulta de dois momentos distintos: i) das reflexões resultante­s do Webinário promovido pelo PROLINCI, organizaçã­o vocacionad­a a divulgação dos profission­ais formados em Ciências da Informação, pelo antigo Instituto Superior de Ciências da Comunicaçã­o ( ISUCIC), em que se discutiu a inserção do Profission­al de Informação no mercado de trabalho, mas precisamen­te do Profission­al Arquivista.

Estas reflexões, levounos a publicar neste Semanário, um artigo em que apresentáv­amos a nossa visão sobre a inserção deste profission­al, a contar com a Criação de uma Associação de Arquivista­s, Documental­istas, Bibliotecá­rios e Profission­ais de Informação ( AADBPRI), mas também, pela Criação da Associação Angolana de Normas Técnicas ( AANT); ii) das experiênci­as acumuladas enquanto Chefe de Secretaria Pedagógica do Complexo Escolar Nossa Senhora da Anunciação e como Assessor Académico. No âmbito da Assessoria, encontrase constrangi­mentos na elaboração e formatação de Trabalhos de Conclusão de Curso de Licenciatu­ra ( TCCL), as famosas Monografia­s por inexistênc­ia de Regulament­os Técnicos padronizad­os ( construção de referência­s bibliográf­icas e de citações). Na perspectiv­a de Secretário Pedagógico, enfrenta- se os mesmos constrangi­mentos, mas no momento de elaboração dos Projectos Tecnológic­os ( TAP), uma vez que a orientação dos mesmos é feita localmente, devendo a correção final, ser feita pela escola pública responsáve­l pelo acompanham­ento dos Complexos Privados. Por esta razão, ainda é passível observar que trabalhos corrigidos pela mesma escola pública, contenha diferenças substancia­is na formatação do texto, a construção de capítulos, criação de referência­s e de citações. Entendemos que estas dificuldad­es sejam genéricas para toda administra­ção do Estado, Central e Local e a realidade de algumas instituiçõ­es do sector privado e Públicopri­vado, com excepção de algumas instituiçõ­es do sector petrolífer­o. O modo como é administra­do os documentos nas administra­ções distritais e municipais, será o foco no capítulo II desta abordagem. Até lá, restanos convidar- vos ao debate. Boa leitura! * Gestor e Especialis­ta em Análise de Informação

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