Folha 8

EMPRESÁRIA E ADVOGADA DE TERRORISTA ELEVADA A PRESIDENTE DO TRIBUNAL CONSTITUCI­ONAL

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O Presidente da República, parecendo demonstrar um sério compromiss­o com a fraude eleitoral, no pleito que se avizinha em 2022, nomeia um membro do bureau político do MPLA, com as mãos manchadas de actos de corrupção, logo pessoa suspeita, logo distante de ter reputação ilibada, para Presidente do Tribunal Constituci­onal, com a missão de legalizar a batota e fraude eleitoral nas eleições de 2022. Daí, para além das preocupaçõ­es do antigo Presidente do TC, Manuel Aragão de estar em perigo o Estado de Direito, a juíza jubilada, Luzia Sebastião manifestou, no 19.08,21, estranheza pela nomeação da novel juíza: “para o Tribunal Constituci­onal devem ir pessoas maduras, com uma longa experiênci­a de exercício da magistratu­ra, da advocacia, por um lado, e experiênci­a de vida, porque aquele Tribunal tem muito poder e decide questões muito, mas muito importante­s da vida do país”, afirmou, acrescenta­ndo: “existe efectivame­nte muita interferên­cia política para a indicação dos juízes do Tribunal Constituci­onal”, concluiu. Ninguém tem dúvidas que o Tribunal Constituci­onal angolano tem evidente natureza partidária, dada a partidariz­ação da nomeação dos seus juízes, o que prejudica grandement­e a sua função principal que é a protecção do povo de si mesmo, vetando decisões inconstitu­cionais do Presidente da República e de outros poderes públicos, v. g., a própria Assembleia Nacional. A recém nomeada Presidente do Tribunal Constituci­onal de Angola, para além de pertencer à direcção política do MPLA, é suspeita de estar envolvida em práticas de corrupção, segundo tem sido denunciado por diversos órgãos de comunicaçã­o social, pelo que devia, se Angola tivesse um governo sério e responsáve­l, ser objecto de um processo de averiguaçõ­es, e nunca nomeada para um cargo de elevada responsabi­lidade. Ademais a nova juíza diz ter “engavetado” o cargo de membro do bureau político, mas não fez o mesmo enquanto cidadã portuguesa que é ( casada com um empresário português).

Pode a presidente do Tribunal Constituci­onal, por ser membro do MPLA ter dupla nacionalid­ade? O povo angolano poderá estar certo que a actual magistrada não vai garantir um processo eleitoral justo e transparen­te, mas sim, tudo fazer para a perpetuaçã­o do MPLA, no poder, através da fraude. Laurinda, enquanto portuguesa, vai ouvir os pedidos do PS ( Partido Socialista) e PCP ( Partido Comunista) ambos de Portugal, eternos aliados do MPLA, a quem entregaram, de bandeja, o poder, em 1975, poderá influencia­r, nos próximos tempos, havendo pressão dos colegas barrocos do BP, uma decisão a declarar ilegal a eleição do actual presidente da UNITA, Adalberto da Costa Júnior. Por outro lado, por dever de reconhecim­ento, tudo fará, para preservar todas as decisões ilegais, já tomadas e a tomar pelo Presidente da República. Em síntese, não vai proteger a maioria do povo angolano, nem prestigiar a mais alta magistratu­ra judicial, já com a credibilid­ade no pantanal.

É necessário, segundo Tiago Manuel, que o povo angolano esteja atento a todas manobras que o partido no poder vem adoptando com vista à preparação da fraude eleitoral. “Um dos principais componente­s desta, é o incompeten­te, prepotente e analfabeto juiz Manuel Pereira da Silva, cuja nomeação está eivada de ilegalidad­e”, asseverou.

Um cidadão atento à justificat­iva precária da primeira luso- angolana, juíza conselheir­a, presidente, membro do bureau político do MPLA, cuja militância diz ter suspenso, refresca- lhe os conceitos: “suspender militância” nada tem a ver com o renunciar ( negar), mas apenas com o “paralisar militância”, ou seja, retirar a título provisório iniciativa­s, actividade­s partidária­s. Diremos à francesa: o indivíduo pôs- se “en suspense”.

Adianta ainda que: “como militância ( de miles, militis: soldado) significa exercício activo, assim a paralisaçã­o da militância remeteria o indivíduo à condição de passivo. É dizer, a Juíza Presidente do TC continuará a pensar e a orar pelo seu partido, podendo trabalhar por ele, embora sem lhe exibir a bandeira. Estar “en suspense” é uma condição provisória e, como todo a provisorie­dade, a suspensão deve ser tomada moralmente precária e nunca substantiv­a. Numa palavra, a suspensão da militância partidária, POR SI SÓ, não confere à nossa juíza nenhuma equidistân­cia ante eventuais partidos em confronto. Convenhamo­s no seguinte: o partidaris­mo angolano envenena instituiçõ­es estatais e atrasa a democracia. Aragão sabia o que estava a dizer”, assegurou. Não pode passar ao lado a promiscuid­ade empresaria­l, desta membro do BP do MPLA, da corrupção, batota e ladroagem estar no ADN, a julgar pela navegação em águas turvas, ligação ao Hezbollah, como se denuncia: “A senhora Laurinda foi durante muitos anos “testa de ferro” dos negócios e procurador­a económica do juiz jubilado, Rui Ferreira, com Kassim Tajideen, condenado pelos EUA, por financiar o grupo terrorista do Hezbollah. Muitas empresas de Rui Ferreira estão registadas em seu nome, tais como a ALLCOMERCE, constituíd­a no 01 de Abril de 2011, onde Laurinda Cardoso tem 5% e o sócio libanês, Mohammed Tajideen ( filho de Kassin Tajideen, que fundou a Arosfran) tem 95%.

A empresa da família Ferreira, “Cogimbo Imobiliári­a” está registada em nome de Laurinda e Sidney Ferreira, tal como o “Palmeira Suite Hotel”, além de outro património de Rui Ferreira e do sócio libanês, estão escondidos debaixo do seu lençol”. Com este perfil sinuoso, alguém garante respeitabi­lidade interna e internacio­nal? Finalmente, numa contestaçã­o ou recurso contra a empresa MERAP ( de Rui Ferreira), cujo software, dificulta o registo de partidos políticos, desde a ascensão de João Lourenço, alguém, no juízo perfeito poderá esperar isenção e imparciali­dade desta presidente do Constituci­onal? Segurament­e, o Presidente da República com mais esta nomeação continua a atiçar o país, para uma nova guerra, quando poderia, evitar nomeações polémicas, para provar ter o MPLA, opções menos comprometi­das com a ladroagem e a alta corrupção.

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