O POVO É QUEM MAIS ORDENA
O MPLA, sob a liderança de João Lourenço deixou de ser uma organização de pendor esquerdista, transformando- se num partido de extremadireita, defensor do neoliberalismo, do capital financeiro, da entrega das riquezas e património público aos estrangeiros, vendendo a soberania nacional, por meia dúzia de dólares.
Por tudo isso, a decepção foi geral e o desempenho do Presidente da República considerado ruim, daí não ter ficado entre as PERSONALIDADES POSITIVAS DO ANO,
que teve no pódio: Adalberto da Costa Júnior, pela perseguição atroz do regime.
Dom Belmiro Chissenguety, bispo de Cabinda, por ter conseguido unir a Diocese local e defendido os pobres dos tubarões do poder.
José Eduardo dos Santos, pela gestão de silêncio, ante a perseguição mórbida do seu sucessor, que lhe prendeu o filho, descapitalizou as filhas, afugentou os seus próximos, mas mantevese imperturbável, fazendo com que, em função da fome e carestia de vida, as populações carenciadas o recordem, pelo estômago, uma vez que a cesta básica, no seu consulado, era mais baixa, o desemprego menor e as políticas do FMI, não eram seguidas às cegas. As PERSONALIDADES MAIS CONSEQUENTES,
na sondagem F8 e TV8, foram Abel Chivukuvuku,
por mesmo ilegalizada a sua comissão instaladora manteve a estrutura organizativa e mobilizadora unida, humilhando o Tribunal Constitucional e a Presidência, que impediram politicamente, a sua legalização, com a ladainha de não conseguir assinaturas, mas ser dos poucos, não partido legalizado, capaz de em 24 horas colocar na rua, mais de 5 mil populares. Marcolino Moco, político que manteve a coluna vertebral identitária, rejeitando converter- se em caracol, quando utilizado como administrador não executivo da SONANGOL, não se calou, preferiu não trair a coerência, nem assassinar o carácter, “rugindo, qual leão de Ekunha”, para a ampla pradaria, que a perseguição voraz, a uma elite política, não é solução para resolução dos males de que Angola enfrenta. adre Pio Wakussanga pela tenaz luta em defesa dos pobres e descamisados no Sul de Angola. Reverendo Ntony Nzinga pela coerência verbal, sentido de conciliação e desafio as autoridades para a implantação de uma política que não discrimine, os autores políticos e a maioria populacional. Finalmente, as PERSONALIDADES MAIS
NEGATIVAS foram: João
Lourenço, que adoptou uma política de raiva e ódio, dividiu o MPLA, perseguiu o dinheiro, transformou a corrupção e justiça selectivas, promoveu o desemprego, encerrou órgãos de imprensa, colocou jornalistas e cidadãos no desemprego, discriminou a oposição e apadrinhou o capital estrangeiro e a implantação comercial do regime islâmico. Manuel Júnior, ministro de Estado da Economia e Planeamento, pela incompetência e ser o mentor do programa económico neoliberal, que promove o desemprego e o encerramento das empresas angolanas. Rui Falcão, secretário de Informação do MPLA pela sua arrogância, perseguição e prisão de jornalistas, bem como a truculência verbal, contra todos os profissionais que não lhe façam vénia.