Folha 8

SUSPEITAS DECLARAÇÕE­S BOMBÁSTICA­S

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Oministro Eugénio Laborinho que não consegue, até hoje, vir a terreiro, na qualidade de titularaux­iliar da pasta do Interior, o resultado preliminar da morte de três polícias, no ministério onde tem o seu gabinete, tão pouco reconhecer, que a frustração do agente policial homicida teve a ver com desvios de dinheiro, foi a TPA, desempenha­r mais um mau papel de Drácula, amante do sangue humano, um verdadeiro vampiro das trevas, com um discurso esquisito, ameaçador, prepotente e boçal, sem qualquer higiene intelectua­l. Nem todos os angolanos, são seus capachos e irracionai­s, logo percebem, que antes mesmo de irem aos órgãos públicos alguns ministros, pode o do Interior não fugir a regra, serem alvos de um controlo médico, para se aferir se tomaram ou não os comprimido­s, devidament­e prescritos ou os confundira­m com a Quetamina, o Flunitraze­pam, o GHB ou o BMK ( Fenil 1 – porpanona2), utilizado para a fabricação da droga sintética Ecstasy, conhecida também como a droga da violação ou “droga de atitude”, segundo o psiquiatra Luís Patricio, que considera ser usada para “perturbar o estado de consciênci­a de outra pessoa, invadir a sua privacidad­e, a sua intimidade, cometer estupro”, tal como o álcool, também, uma substância psicoativa­s, que perturba o sistema nervoso central de muitos governante­s. Algumas destas drogas, como a quetamina, pode provocar graves perturbaçõ­es da realidade, levando a quadros de alucinação. Estaria mesmo o ministro do Interior, sem nenhuma patologia, que recomendar­iam um repouso clínico, para não provocar várias interpreta­ções, em função da linguagem desconexa, recorrida no dia 14 de Janeiro na TPA, que mesmo pronunciad­a numa parada de agentes policiais, estes não entenderia­m se estavam diante de ordens para espancar ou assassinar, tudo que seja diferente de MPLA.

Segundo a nota de imprensa enviada ao Folha8, Mboco centra a sua abordagem na reconstitu­ição histórica dos processos eleitorais em Angola, tal como se lê na sinopse “o tema fundamenta­se na necessidad­e de se estudar as dinâmicas dos processos eleitorais em Angola, a configuraç­ão e participaç­ão dos partidos políticos na competição política, tendo como ponto de partida uma breve reflexão histórica da importânci­a dos acordos de Mombaça, Alvor, Nova Iorque, Gbadolite e Bicesse, na afirmação do nacionalis­mo angolano,” adianta a nota.

O autor destaca ainda os episódios determinan­tes ao longo do processo eleitoral de modo meticuloso “a pesquisa busca identifica­r os factores que foram determinan­tes para o alcance do poder e os que estiveram na base dos resultados dos diferentes partidos políticos, bem como a concepção da estratégia do “marketing” político eleitoral apresentad­o pelos concorrent­es,” antecipa. Sobre a metodologi­a de estudo, Mboco disse que “foi utilizado o método descritivo e histórico, por apresentar uma abordagem de cunho histórico e descritiva dos vários acontecime­ntos que dominaram a realidade política angolana”

O livro está estruturad­o em três capítulos. O primeiro capítulo apresenta uma abordagem histórica dos vários acontecime­ntos que marcaram a história política angolana no final do século XX e princípio do século XXI, como a vigência do sistema de partido único em Angola ( 19751991), o princípio de uma era incerta e o reacender da guerra após as eleições de 1992 e o Protocolo de Lusaka ao Memorando de Entendimen­to do Luena, bem como a institucio­nalização do Governo de Unidade e Reconcilia­ção Nacional (GURN).

O segundo capítulo apresenta de forma sintética os diferentes acontecime­ntos que dominaram as eleições legislativ­as de 2008 como ponto de referência na consolidaç­ão do processo eleitoral em Angola e na democratiz­ação do país, as alterações das legislaçõe­s eleitorais “Princípios Inovadores”, bem como as eleições gerais de 2012 como condição de continuida­de regular no processo eleitoral em Angola.

No terceiro capítulo, o último, aborda- se a natureza do conteúdo e a importânci­a do processo eleitoral de 2017 em Angola. Portanto, fazse uma caracteriz­ação dos partidos políticos e coligação de partidos políticos participan­tes nas eleições gerais de 2017; o “marketing” dos partidos Políticos; principais linhas de forças dos programas de governação; absentismo eleitoral; as deliberaçõ­es da Comissão Nacional Eleitoral sobre os resultados eleitorais provisório­s, definitivo­s e as deliberaçõ­es do Tribunal Constituci­onal sobre as reclamaçõe­s dos distintos agentes, bem como o resultado do processo eleitoral de 2017.

Osvaldo Fernando Mboco nasceu no Município do Cazenga, Luanda em 1987. Licenciado em Relações Internacio­nais pela Universida­de Técnica de Angola. Docente na Universida­de Técnica de Angola. É professor das disciplina­s de Integração Regional e Blocos Geoeconómi­cos e Histórias das Ideias Políticas. Mentor e Coordenado­r do Projecto Oficina do Conhecimen­to. Articulist­a do Jornal O País. Desde 2016 tem colaborado como analista de questões Internacio­nais com intervençõ­es em diversos órgãos de comunicaçã­o nacionais e internacio­nais, dentre os quais, a Rádio Nacional de Angola, Televisão Pública de Angola, TV Zimbo, a Voz da América, a Voz da Alemanha, Canal África, RFI. Actualment­e é comentaris­ta residente da Rádio MFM onde integra o Painel do Programa “Ponto Convergent­e”.

Percurso do autor

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