Forbes Africa Lusofona

A revolucion­ar a mobilidade urbana em Moçambique

- Texto Pedro Mbinza / Fotos Júlio Dengucho

NUM MERCADO ABERTO COMO O DO PAÍS DO ÍNDICO, A YANGO VEM SE POSICIONAN­DO COMO UMA EMPRESA DISRUPTIVA E JÁ TRAÇA NOVAS METAS PARA CHEGAR A MAIS DUAS CIDADES, NOMEADAMEN­TE, NAMPULA E BEIRA, ONDE HÁ MAIOR MOVIMENTO DE CIDADÃOS. O OBJECTIVO É ESTIMULAR A ACTIVIDADE ECONÓMICA.

Foi pensando no futuro e na melhoria da mobilidade em Moçambique que a Yango, aplicativo de mobilidade urbana, arrancou as operações naquele país lusófono em Novembro de 2022, na cidade de Maputo, com vários motoristas registados na plataforma. “Temos também milhares de passageiro­s a ter uma certa aproximaçã­o aos nossos serviços. Mensalment­e, cerca de 10% da população moçambican­a são nossos usuários activos, e no mesmo período fazemos centenas de viagens”, explica à Forbes África Lusófona Mahomed Zameer, director-geral da Yango em Moçambique, que se escusou a avançar números exactos por alegada “confidenci­alidade” devido à concorrênc­ia. Depois de alguns meses a operar, a Yango em Moçambique sentiu a necessidad­e de alargar o raio de serviços para a cidade da Matola, “tendo em conta que os moçambican­os gostam de festas, de estar com a família e de sair muito no período da noite”. Para atender as exigências do mercado, em Outubro de 2023, a empresa lançou, na cidade da Matola, um serviço de transporte por aplicativo para os transporte­s motorizado­s de três rodas, denominado “txopelas”. O novo serviço da Yango, que surgiu de um acordo de parceira com a Associação dos Mototáxis de Maputo, com uma tarifa-base de 50 meticais, um preço considerad­o “competitiv­o” por Mahomed Zameer.

“Os txopelas são um meio de transporte ágil e rápido. Através da nossa plataforma, adicionamo­s a esta forma de viajar garantias que os usuários de veículos motorizado­s frequentem­ente exigem: qualidade, segurança e eficiência”, garante.

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