CIRCO ÁFRICA em Angola
Oritmo frenético e as cores de África. É o que se pode beber desta fonte de permanente suspense e amálgama de coreogra ias chamada Circo África. O Circo África tem a particularidade de possuir uma banda própria, a Mamã África, que põe os membros da troupe a movimentarse ao ritmo da música do Continente Berço. Pela primeira vez em Angola, este Circo composto de 42 elementos oriundos do Gana, Congo Democrático, Tanzânia, Etiópia, Zimbabwe e África do Sul, passou no palco do Cine Atlântico, no sábado de 13 de Dezembro, todo o deslumbramento de construções humanas quase impossíveis, umas, e simplesmente maviosas, outras, como danças de aves do paraíso. Este é realmente o nosso circo! Cheiros de África, sonhos de África, gritos de África, brincando, brincando veio a nossa Mãe África ali no palco do cine Atlântico!
Naquela tarde, o público deleitou-se com a performance do Circo África, aquela magia que resulta da cooperação e da concentração reiteradas, com a precisão de um relógio suíço, em que as engrenagens se encaixam umas nas outras.
Esiaka Seif, o manager, revelou que o Circo África costuma exibir no terreno animais de grande porte, como elefantes e girafas, mas não os trouxeram para Angola, por falta de um palco adequado. Com 30 anos de actividade circense, Esiaka a irmou terem sido treinados por técnicos chineses.
E ali estava a porta-voz do circo, a jornalista Aminata Goubel, que explicou existir em Dar-Es-Salam uma escola da especialidade circense, formadora de malabaristas, acrobatas, dançarinos, mágicos, palhaços e músicos, e que já colocou na rodar pelo mundo três equipas de circo, todas elas compostas de pessoal africano. A empresa Tiket-Zone é a responsável pela vinda deste circo, depois de ter trazido a Angola, em 2012, o Circo Chinês e, em 2013, o Circo Europeu.
Célio Mendes é o gestor da TiketZone, empresa de organização d eventos, e prestação de serviços de entretenimento. Além de Luanda, o Circo África irá percorrer as províncias de Benguela, Huíla, , Kwanza-Sul e Huambo. “O circo fecha esta sessão angolana em Luanda, dia 22 de Dezembro. Convidámos muita gente ligada à Cultura, para vir ver, quem sabe amanhã teremos um circo angolano”, disse Célio Mendes.
Con idenciou-nos que já está formada uma parceria a longo prazo e, em 2015, começa a formação da escola de circo em Angola. “Estamos à procura de locais. Dentro de três anos, pensamos já ter alguns artistas. Idealizamos um circo onde todos terá indumentárias africanas, não podemos esquecer as raízes...”