Jornal Cultura

NEGRO PRANTO, POESIA EM DOR

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Para negra Valquíria Um lamento! Um grito de dor! São versos que sangram... Negras lágrimas Em prantos secretos São odes que sagram A negra Valquíria É a negra luz Sementes secas Lançadas em um campo estéril No deserto sem vida Negros prantos Testamento­s da dor É a sagrada lira A bradar nas mãos do Aedo Que declamada a Ode! A muito esquecida A carme em dor Onde foi jazer o Bardo A espera da negra Valquíria

Samuel da Costa

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