Mbanza Congo mais próxima do Património Mundial da UNESCO
Em Mbanza Congo, capital da província do Zaire, as escavações permitiram identificar um conjunto de bens materiais, que, pelo seu valor próprio, podem ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo. A memória histórica de Mbanza Congo acumulada sob o barro secular da capital do Zaire encontra-se hoje documentada e reflecte o importante intercâmbio de valores humanos num dado período do Encontro das Civilizações Europeia e Africana, representa um testemunho único da tradição cultural e da civilização do antigo Reino do Congo, para além de revelar exemplos de edifícios, de um conjunto arquitectónico e tecnológico e paisagístico que ilustra fases significativas na história da Humanidade. Em conformidade com a Convenção da UNESCO para a Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural, esses vestígios, a tradição oral ainda viva e a vasta documentação existente enquadram a cidade nos critérios para a sua inclusão na Lista do Património Cultural da Humanidade e engrossam o dossier de candidatura do centro histórico do Norte de Angola a património mundial da UNESCO que deu entrada neste organismo das Nações Unidas, em Paris, no passado dia 30 de Janeiro de 2015.
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b cristianismo e respectiva expansão, a que envolveram especialistas do Mu- diência às leis da corte) e do cemité- cidade testemunhou a construção de seu de Arqueologia, da Comissão rio dos reis do antigo Reino do Con- 12 igrejas o que lhe valeu o título de Científica do Ministério da Cultura e go. Os arqueólogos angolanos e es- Kongo dya Ngunga, o ensino das letras das Universidades de Coimbra ( Por- trangeiros recolheram quatro mil e da aritmética, foi uma prática regu- tugal) e Yaoundé (Camarões). peças diversas ( artefactos, ossadas lar. Propunham-se os reis do Congo Os trabalhos arqueológicos reali- humanas e outros utensílios) deten- transformar o Congo num estado cris- zados no local compreenderam a me- tores de vestígios do passado para tão, pelo que a adopção de determina- dição da fundação de pedras desco- posterior análise laboratorial nos dos aspectos dos valores europeus re- bertas no local denominado de “Tadi Estados Unidos da América. Para velam essa capacidade de receber mas dia Bukukua”, supostamente o anti- além das escavações arqueológicas, também de dar. Hoje, pelas razões go palácio real. os especialistas procederam ao estu- desta candidatura, sabemos mais so- Passaram igualmente pelo levan- do documental feito em vários paí- bre esta realidade, tal como o atestam tamento da missão católica, da casa ses, como França, Bélgica, Alemanha, e documentam as fontes escritas, do secretário do rei, do túmulo da Portugal e no estado do Vaticano, orais, quer ainda as fontes iconográfi- Dona Mpolo ( mãe do rei Dom Afonso que detêm vários documentos inédi- cas e finalmente pela arquitectura re- I, enterrada com vida por desobetos sobre o reino do Congo. ligiosa como o Kulumbimbi, as ruínas da primeira Catedral ao sul do Sara, em torno da qual nasceram lendas vá- rias, quer ainda pela árvore sagrada Yala Nkwo que para nós pode bem ser um símbolo da Paz e da concórdia se atendermos ao significado do Nkwo no contexto da cultura Congo.”
Durante uma visita a Angola, em Janeiro, o chefe da Unidade Africana do Centro do Património Mundial da UNESCO, Edmond Moukala, afirmou que os resultados da candidatura de- verão ser conhecidos até Junho de 2016.
O centro histórico de Mbanza Con- go está classificado como património cultural nacional desde 10 de Junho de 2013, pressuposto indispensável para a sua inscrição na lista do patri- mónio mundial. Envolve um conjun- to, cujos limites abrangem uma coli- na e que se estende por seis corredo- res. Inclui ruínas e espaços, alvo de escavações e estudos arqueológicos