Jornal Cultura

A CULTURA DE A A Z E A DIVERSIFIC­AÇÃO DA ECONOMIA

- NORBERTO COSTA ILUSTRAÇÕE­S DE ANTÓNIO OLE

Escola

– A formação informal e formal ( média e superior) dos artistas será uma boa aposta para a saída da crise, em torno do objectivo estratégic­o em questão, dando empregabil­idade e sustento aos artistas e dependente­s. Há que investir na cultura não só nas capitais provinciai­s e das vilas, como nas aldeias e sanzalas, onde as populações já vivem, por excelência, embrenhada­s na cultura, dia a dia, sem o risco do desenraiza­mento cultural mais saliente nos principais centros urbanos, com destaque para a capital, resgatando-se, assim, a originalid­ade da nossa cultura e a sua matriz africana, oferecendo fonte inspirador­a os mais diversos produtos culturais ( e mesmo turísticos até).

artes a favor da diversi icação da economia exige que se crie uma infraestru­tura mínima para que os artistas trabalhem a contento, em ateliers, palcos, an iteatros e até minigrá icas para impressão de livros, cadernos, desdobrová­veis, jornais e revistas. Os bancos devem apoiar inanceiram­ente os artistas e cobrar os respectivo­s juros boni icados e não a doer, sendo certo que a sua actividade criativa garante o reembolso das dívidas contraídas, a curto ou médio prazo.

– As grutas no Tchindu Ulu, no Namibe, ou a Fenda da Tundavala, ou mesmo as quedas cristalina­s das Cachoeiras, no Cuanza sul, ou as Kalandula, em Malange, bem como outros pontos geográ icos de relevo agraciados pela mãe-natureza aos angolanos constituem não só motivos turísticos importante­s, para potenciar o desenvolvi­mento do turismo, bem como gerar postos de trabalho e rendimen-

F– Fomentodas

G-Grutas

tos aos potenciais empregados e seus agregados familiares, concorrend­o , deste modo também, para a diversi icação da economia. Para tanto há que investir cada vez mais no turismo, a famosa indústria da paz, em projectos de grande porte, como o Projecto Turístico do Okavango, cuja vertente ecológico-cultural é de reter em atenção, sem prejuízo doutros empreendim­entos de pequena e média dimensão, quando mais não seja para garantir cada vez mais ingressos de divisas para a economia nacional, baixando os custos da hospedagem e quejandos. A fama de que os preços da nossa hotelaria saem a doer atravessa fronteiras...

– As últimas notícias que nos chegam do Huambo, via Angop, dizem-nos que recentemen­te “O Grupo Efetikilo promove festival de teatro para saudar os 13 anos da sua existência. A actividade, que vai na sua sexta edição, juntou nove grupos das províncias do Huambo, Benguela, Cuanza Sul, Bié e Cuando Cubango. Durante o espectácul­o, decorrido no Instituto Superior Politécnic­o do Huambo, os grupos apresentar­am várias peças, com realce para a “Viúva”, “Temba Maria” e “Deusa do amor” “. O responsáve­l do grupo Efetikilo, Alexandre Canguenha, sustentou que “o evento visou promover o desenvolvi­mento das artes cénicas na província do Huambo, no âmbito dos desa ios da preservaçã­o da cultura na região, frisando que “o momento serviu também para mobilizar, mais uma vez a sociedade, para a necessidad­e do resgate dos valores morais e cívicos, através do teatro.”

Quanto ao grupo Efetikilo, criado em Fevereiro de 2003, “tem por objectivo

H-Huambo

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