A CULTURA DE A A Z E A DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA
Escola
– A formação informal e formal ( média e superior) dos artistas será uma boa aposta para a saída da crise, em torno do objectivo estratégico em questão, dando empregabilidade e sustento aos artistas e dependentes. Há que investir na cultura não só nas capitais provinciais e das vilas, como nas aldeias e sanzalas, onde as populações já vivem, por excelência, embrenhadas na cultura, dia a dia, sem o risco do desenraizamento cultural mais saliente nos principais centros urbanos, com destaque para a capital, resgatando-se, assim, a originalidade da nossa cultura e a sua matriz africana, oferecendo fonte inspiradora os mais diversos produtos culturais ( e mesmo turísticos até).
artes a favor da diversi icação da economia exige que se crie uma infraestrutura mínima para que os artistas trabalhem a contento, em ateliers, palcos, an iteatros e até minigrá icas para impressão de livros, cadernos, desdobrováveis, jornais e revistas. Os bancos devem apoiar inanceiramente os artistas e cobrar os respectivos juros boni icados e não a doer, sendo certo que a sua actividade criativa garante o reembolso das dívidas contraídas, a curto ou médio prazo.
– As grutas no Tchindu Ulu, no Namibe, ou a Fenda da Tundavala, ou mesmo as quedas cristalinas das Cachoeiras, no Cuanza sul, ou as Kalandula, em Malange, bem como outros pontos geográ icos de relevo agraciados pela mãe-natureza aos angolanos constituem não só motivos turísticos importantes, para potenciar o desenvolvimento do turismo, bem como gerar postos de trabalho e rendimen-
F– Fomentodas
G-Grutas
tos aos potenciais empregados e seus agregados familiares, concorrendo , deste modo também, para a diversi icação da economia. Para tanto há que investir cada vez mais no turismo, a famosa indústria da paz, em projectos de grande porte, como o Projecto Turístico do Okavango, cuja vertente ecológico-cultural é de reter em atenção, sem prejuízo doutros empreendimentos de pequena e média dimensão, quando mais não seja para garantir cada vez mais ingressos de divisas para a economia nacional, baixando os custos da hospedagem e quejandos. A fama de que os preços da nossa hotelaria saem a doer atravessa fronteiras...
– As últimas notícias que nos chegam do Huambo, via Angop, dizem-nos que recentemente “O Grupo Efetikilo promove festival de teatro para saudar os 13 anos da sua existência. A actividade, que vai na sua sexta edição, juntou nove grupos das províncias do Huambo, Benguela, Cuanza Sul, Bié e Cuando Cubango. Durante o espectáculo, decorrido no Instituto Superior Politécnico do Huambo, os grupos apresentaram várias peças, com realce para a “Viúva”, “Temba Maria” e “Deusa do amor” “. O responsável do grupo Efetikilo, Alexandre Canguenha, sustentou que “o evento visou promover o desenvolvimento das artes cénicas na província do Huambo, no âmbito dos desa ios da preservação da cultura na região, frisando que “o momento serviu também para mobilizar, mais uma vez a sociedade, para a necessidade do resgate dos valores morais e cívicos, através do teatro.”
Quanto ao grupo Efetikilo, criado em Fevereiro de 2003, “tem por objectivo
H-Huambo