Monumento a Zumbi dos Palmares
contribuições sociais, culturais, políticas e económicas à sociedade. Ainda, busca inserir os cidadãos negros no acesso a recursos públicos para a produção de artes visuais e promover sua participação na construção da cultura e historiogra ia brasileira.
O Dia da Consciência Negra, celebrado no Brasil em 20 de Novembro, já virou feriado no País, e relembra o aniversário da morte de Zumbi dos Palmares, líder da República dos Palmares – também conhecida como Quilombo dos Palmares.
Vida de Zumbi
A cronologia da morte de Zumbi dos Palmares começa mesmo antes do seu nascimento. Em 1600, escravos negros foragidos dos engenhos de açúcar de Pernambuco fundam, na Serra da Barriga (CE), o Quilombo dos Palmares – 30 mil passam a morar na região.
Em 1644, após 14 anos de presença no nordeste brasileiro, os holandeses falham na invasão ao Quilombo. Em 1654, eles são expulsos pelos portugueses do nordeste.
Zumbi nasceu em 1655, num dos acampamentos no Quilombo. Ainda jovem, ele foi aprisionado em 1662 e dado ao padre Antonio Melo que o baptizou como Francisco. Ele ensinou ao jovem latim e português e, por sua vez, passou a ajudar o sacerdote nas suas missas.
Em 1670, o escravo, agora catequisado, foge e regressa a Palmares.
Zumbi, o líder e estratega militar
Durante uma batalha entre tropas portuguesas e os escravos no local, em 1675, Zumbi surge como líder militar durante os combates.
Três anos depois, após 78 anos de resistência, Pedro Almeida, o governador da capitania de Pernambuco tenta um acordo com outro líder do Quilombo, Ganga Zumba.
Em troca da paz entre escravos e tropas, Almeida propõe que o Quilombo seja destruído. Zumbi rechaça a proposta; ele acreditava que todos os negros deveriam ser livres, e não deveriam voltar à escravidão.
Capítulo Final