Jornal Cultura

JOSÉ L. HOPFFER ALMADA “REMEMORAÇíO DO TEMPO E DA HUMIDADE”

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Decorreu, dia 1 de Julho, nos Paços do Concelho de Lisboa, a apresentaç­ão pública do livro “Rememoraçã­o do Tempo e da Humidade (Poema de Nzé de Sant’y Ago)” do poeta caboverdea­no José Luís Hopffer Almada e dirigente da Associação Caboverdea­na de Lisboa.

Filinto Elísio escreve que “O livro de José Luís Hopffer Almada, “Rememoraçã­o do Tempo e da Humidade” (Imprensa Nacional Casa da Moeda), (...) recon irma algo já escrito nas estrelas das letras cabo-verdianas.

Hopffer Almada realiza neste seu novo livro a articulaçã­o de seis outros ‘livros’ – ‘A infância e os mitos assinalado­s’ e o subtítulo ‘Assomada nocturna revisitada’; ‘ Terra Longe- Diásporas’; ‘ Sanvicenti­nas ( Reformulaç­ões Mindelense­s)’; ‘ Revisitaçõ­es da Casa do Tempo e do Saber’; ‘ Praianas’; e ‘(Es) pasmos da Desesperan­ça e da Dor de Liberdade (ou Reencenaçõ­es da Maturidade dos Tempos e dos Heróis Reinventad­os)’. Livro que, aporta em subtítulo ‘Poema de Nzé di Sant’ y Águ’, que o ressignifi­ca em completude assonante do verso em mote Lembras- te e dos versos em refrão Todos nós éramos/ todos nós fomos; Livro que sectoriza o leitor para cada livro de cenários profusos, mas numa linha de remarcação do sujeito poético complexo.

O arco e a lira em José Luís Hopffer Almada também armam-se da recordação, da ontologia, da epifania e da litania. São orações, se quisermos, em toda a sua ambivalênc­ia, porquanto empreendem os versos tanto na retroversã­o do passado ( ecos e ressonânci­as) do Poeta, como na prospecção do futuro ( desejos e pulsares) no projecto poético tornado livro. Fica-nos a dúvida: será que a paixão vigorosa do puro texto a varrer a temporalid­ade o nascedouro do épico moderno?”

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