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“DiáriosDiár da República” é a maismai recente obra discográficaáfica do Kalibrados.K A partir de 24 de DDezembro passado,passado, o disco surgiu comoomo uma oferendaof de Natal aos amantesaman que se mantiveramam fiéis às rimasr e estóriasias que esteest grupo propagou.
“Diários da República” é a mais recente obra discográ ica do grupo raper Kalibrados. Disponibilizada gratuitamente através de plataformas digitais a partir de 24 de Dezembro passado, o disco surge como uma oferenda de natal aos amantes que se mantiveram iéis às rimas e estórias que este grupo propagou aquando do seu preponderante aparecimento.
O nome Kalibrados remete-nos ao sucesso Tem Melaço, um tema de cariz amoroso feito com todos os ingredientes característicos do rap do circuito assumidamente comercial. Embora os seus integrantes já tenham tido aparições notórias individualmente, casos de Laton e Vui Vui, Kadaff e Mister K icam conhecidos do grade público neste tema que marca o antes e depois dos Kalibrados, quando já lá vão cerca de dez anos.
“Negócio Fechado” ainda continua a ser o ponto alto, e di ícil será supera-lo, tanto em temática como em melodia, porque trazia os temas basilares do rap comercial muito bem de inidos, como se veio provar ao lançar “Cartas na Mesa”. Um novo tento surge agora ao lançar “Diários da República”, que já vinha sendo esperado devido aos sucessos das músicas Lombongo, cuja participação de Matias Damásio faz toda a diferença e muda a perspectiva sonora da música, acentuando ainda mais a sua intenção lamuriosa, e Drena.
Já se evidencia esta certa admissão de posições entre a primeira e segunda música, ainda a começar a aventura de ouvi-los, talvez para cobrir públicos com intenções e momentos musicais diferenciados, às vezes levandonos a breves re lexões sobre o quotidiano, através das boas leituras satíricas que Vui Vui sempre soube bem fazer, mesmo sem chegar ao peso da balança under, mostrando-se assim um bom conhecedor dos limites do género que cultiva, ou a exaltação de momentos de festa e fartura próprios da sexta-feira, o dito dia do homem, e aí já Kadaff e Laton são certeiros nas rimas, mas também não deixam escapar para o guero zouk. Bem, continua um tanto sincrético nas temáticas e ainda preso nas fórmulas que deram corpo a “Negócio Fechado”. Vamos lá ver que sucessos e inovações preparam, porque levanta-se a hipótese de vir fundir-se com a Army Squad (sem D-One), e talvez assim se supere este cliché do rap comercial, visto que a Força Suprema veio trazer outra face.